INTRODUÇÃO À FILOSOFIA, Uma Perspectiva Cristã.
INTRODUÇÃO
O
que é necessário para alguém ser um bom filósofo? “O ingrediente indispensável que o bom
filósofo possui é uma mente inquiridora ou que faz perguntas” (p. 12). Para
ser um bom filósofo há algumas premissas, alguns requisitos básicos, os quais
são apresentados no conteúdo da obra. O conteúdo do livro está distribuído em
cinco partes, a saber: Parte 1. Introdução à Filosofia; Parte 2. O que é o Conhecimento;
Parte 3. O que é a realidade?; Parte 4. O que é a realidade ulterior?; Parte 5.
O que é o bom ou o certo?
PARTE
UM
Os autores procuram dar uma definição plausível à pergunta: “O que é a Filosofia?”. Afirmam que “as definições e as exposições da filosofia
têm sido radicalmente diferentes entre si, até mesmo entre filósofos
praticantes” (p.12). Referente ao assunto se concentram em analisar as
duas correntes filosóficas que procuram dar uma definição adequada: a Filosofia Analítica (crença de que a
preocupação central da filosofia é o estudo analítico de conceitos) e a
Filosofia Especulativa (crença de que a filosofia está ocupada na sintetização
dos resultados da pesquisa conceitual, a fim de tornar um conceito compreensivo
e integrado da realidade. Para os
autores, as perguntas da filosofia especulativa são aquelas que são importantes
a todos nós. Exemplo: Qual o padrão de
moralidade? Perguntas desta natureza
afetam a todos, por isto após avaliarem os dois conceitos, com base no princípio
da verificação (vide p. 40), endossam a filosofia especulativa, e impõem
objeções à filosofia analítica considerando que “dentre todas as suas declarações, inclusive as éticas, teológicas e
metafísicas, (as declarações levantadas com base na filosofia analítica)
não fazem sentido” (p. 14).
Feitas as análises dos conceitos sobre o que é filosofia e da própria
controvérsia sobre qual seja a definição correta, os autores apresentam uma
definição própria e imparcial desvinculada dos pressupostos e paradigmas já
estabelecidos, seguem um meio termo, reconhecendo que há filósofos que são ou
mais analíticos ou mais especulativos, então assim os autores definem o que é a
filosofia: “É a análise crítica dos
conceitos fundamentais da pesquisa humana, a discussão normativa de como o
pensamento e a ação humana devem funcionar, e a descrição da natureza da
realidade” (p. 16). Outras
perguntas norteiam o pensamento dos autores: “Para quê estudar a Filosofia? Que
bem me fará?” (p. 18). Ao
arremessarem estas perguntas ao leitor, os próprios autores a explicam e apresentam alguns motivos para se buscar as
respostas que elas requerem: “para compreender a sociedade, para
libertação dos preconceitos e do bairrismo, por causa do valor prático”
(p. 18). Em seguida se referem ao
desafio cristão ante ao estudo da filosofia, enfatizando que para o cristão, “a
filosofia tanto será um desafio a sua fé quanto uma contribuição ao seu
entendimento da fé”... “o cristianismo pode enfrentar o desafio
intelectual levantado contra ele. O
resultado de tal desafio não deveria ser a perda da fé, mas sim, a possessão,
de valor inestimável, de uma fé bem arrazoada e madura. Além disto, há
conseqüências sérias de uma falta de consciência de padrões contemporâneos de
pensamento.” (...) “Visto que toda a verdade é verdade de Deus, e visto que a
filosofia é uma busca da verdade, então, a filosofia demonstra que argumentos e
conceitos filosóficos têm desempenhado um papel importante no desenvolvimento
da teologia cristã”. (...) “Embora nem
todos os teólogos concordem quanto ao valor ou caráter apropriado destes
argumentos, todos reconhecem que algum conhecimento das raízes filosóficas é
necessário para o entendimento da teologia cristã.” (p. 19). Os autores
ainda discorrem sobre as Disciplinas da Filosofia, a Metodologia da Filosofia,
As ferramentas da Filosofia e finalmente o Desafio da Filosofia. Referente às disciplinas da filosofia, os
autores elencam as teorias mais destacadas
na atualidade: a ética, a filosofia da religião, a filosofia da ciência, a
lógica, a epistemologia e a metafísica, expondo resumidamente suas funções. Os
autores também elencam alguns métodos filosóficos modernos: Os métodos
indutivo, científico, existencial, fenomenológico e analítico. Consideram ainda que a primeira providência
do filósofo, seria considerar sobre a natureza de um argumento, que pode ser
argumento indutivo (que alega dar alguma evidência para a conclusão) ou
argumento dedutivo (no qual as premissas garante a conclusão). Os argumentos
são avaliados ou medidos com base na solidez da idéia, que os pode tornar
conclusivos e fidedignos, características essenciais para que sejam verídicos.
Quanto a determinar se uma proposição é verdadeira ou falsa, é necessário
entender seu significado, o que só é possível se houver outro elemento presente
na idéia: a clareza. Os autores também discorrem sobre o Desafio da Filosofia,
que segundo uma visão ulterior de Sócrates e Aristóteles, é descobrir os
propósitos da vida. A filosofia nasceu
das perguntas: “Porque estou aqui?
Para onde estou indo?” e sustentada nelas se depara com o seu maior
desafio, debater sobre as pressuposições da vida num processo contínuo de
elucidação do pensamento, argumentando sobre o mesmo pensamento, com o objetivo
de produzir uma sistematização do conhecimento, tudo isto com vistas a
responder as perguntas procedentes do ser.
Em face desta perspectiva de desvendar a vida, os autores passam a
enfocar o desafio da filosofia para um cristão, pois as perguntas existenciais
sobre as pressuposições da vida, geralmente conduzem o homem a filosofar sobre
Deus, Jesus e Cristianismo. GEISER e FEINBERG afirmam o seguinte: “Sem um
conhecimento eficiente da filosofia, o cristão está á mercê do não-cristão na
arena intelectual (p.60). Os autores reforçam a idéia da importância do
cristão buscar o conhecimento filosófico, apresentando outros argumentos: “...como
um médico deve estudar a doença antes de poder tratá-la com o devido
conhecimento. A igreja cristã tem sido ocasionalmente penetrada por falsos
ensinos exatamente porque os cristãos não foram adequadamente treinados a
detectar a enfermidade do erro. ...filosofias falsas, não-cristãs que estão
vestidas de roupagem cristã são especialmente perigosas. Realmente, o cristão
que mais provavelmente se tornará presa da filosofia falsa é o cristão
ignorante”. Os autores mencionado a postura dos crentes de Beréia (Atos
17:11); mencionam as afirmações de Pedro: “...para responder a todo aquele
que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (1 Pe. 3:15), citam o apóstlo
Paulo, quando diz que estamos ocupados “na defesa e confirmação do evangelho”
(Fp. 1:7). Para GEISER e FEINBERG a filosofia é uma ciência considerada
“serva da Teologia”, pois ela se presta a ser uma defesa contra a heresia e é o
ponto crucial da apologética. Portanto, definem a função da filosofia na
teologia e na apologética e na polêmica (um novo ramo da filosofia). Segundo
afirmam, não se pode praticar a teologia sistemática sem a ajuda da filosofia,
pois a bíblia fornece os dados básicos para a teologia cristã, mas a teologia
não é sistemática até que tenha sido sistematizada. Na visão dos autores, a filosofia empresta à
teologia o seu papel positivo de “construir” a doutrina. A apologética cristã, por sua vez também
depende da filosofia, pois segundo os autores: “as heresias freqüentemente
surgem ou pressuposições falsas ou de conclusões errôneas de premissas
verdadeiras”.
PARTE
DOIS
O que é o Conhecimento? 1. Podemos
Conhecer? 2. Como podemos conhecer? 3. A certeza é possível? 4. Como percebemos
o mundo exterior? 5. Como são justificadas as crenças?
Para os autores o ceticismo mitigado é caracterizado pela
rejeição de alegações de conhecimento que vão além da experiência imediata, e
admitem certos tipos limitados de conhecimentos. Citam John Wilkins e Joseph
Glanvill, que eram membros de uma organização científica Britânica, estes
alegavam que o conhecimento infalívelmente certo não pode ser atingido pelo
homem, porque a capacidade deste pode ser corrompida e, existem muitas crenças
das quais o homem não tem motivos para duvidar. Declaram que qualquer
reivindicação de conhecimento seja baseada em evidências adequadas, e esteja
livre da contradição ou do absurdo. Relatam que a tarefa da epistemologista é
confrontar a necessidade de prestar contas sobre como realmente sabemos, como
podemos conhecer? Que a fé ou o autoritarismo é a fonte mais comum, de
longe, de nossas crenças é o testemunho de outras pessoas, e que começamos
nossa aprendizagem ao aceitar as crenças da nossa família quando, vamos para a
escola, aceitamos o que é dito por nossos professores e nossos colegas de
estudo. E mesmo depois da formatura, dependemos do testemunho de livros,
jornais, do rádio e da televisão para uma porção extremamente grande do nosso
conhecimento. Esclarecem através da obra sobre cinco fontes e métodos da
justificativa das nossas crenças: a fé, o subjetivismo, o racionalismo, o
empirismo e o pragmatismo. Explicam que cada método é mais apropriado para a
aplicação a um tipo específico de conhecimento e que a fé ou testemunho de
outras pessoas é nossa fonte primária do nosso conhecimento do passado.
Explicam que a instituição é a razão do nosso senso de beleza, ou de gosto, bem
como a ética e a metafísica para alguns. A razão funciona num papel tanto
negativo quanto positivo, ensina que as crenças que são contraditórias entre si
não tem possibilidade de serem justificadas. A razão também é a fonte das
nossas crenças acerca da matemática, da lógica e dos universais. A experiência
também acrescenta à razão o conhecimento do mundo externo, pois a experiência é
a fonte do nosso conhecimento factual e, finalmente, o pragmatismo regula nossa
conduta social e individual onde normas morais não se aplicam. A certeza é
possível? De acordo com a obra, varia de filósofo para filósofo. Os autores
classificam diferentes tipos de certeza da seguinte maneira: a certeza
apodictica, psicológica, convencional, a certeza pragmática e a probabilidade.
O conhecimento humano é, pelo menos em alguns aspectos, falível ou provável.
Somente Deus pode saber tudo de modo necessário e incorrigível, embora bons
filósofos discordem entre si quanto a sua natureza e extensão. O dualismo
assevera a existência de dois âmbitos: um das idéias, impressões ou dados dos
sentidos e outro dos objetos materiais. O dualismo tem sido amplamente
defendido principalmente no século XX; eles afirmam que alguns filósofos
chegaram a acreditar que o dualismo não é realmente uma teoria empírica
passível de prova ou de refutação. O ceticismo seria segundo eles, a conclusão
lógica se não poder garantir relacionamento entre o âmbito das idéias. Como são
justificadas as crenças? Conforme expõe os autores, há epistemologistas
cristãos em ambos os lados da questão da justificativa epistemológica em algum
ponto, a fundamentação e o coerentismo se aproxima entre si. Se um
fundamentacionalista admitir crenças básicas que não são logicamente
conclusivas, e se um coerentista aceitar o ponto de vista de que as crenças nas
bordas externas da teia estão mais longe da experiência então, os dois pontos
de vista terão algumas semelhanças importantes. Eles mencionam por meio da obra
que há duas conseqüências de que qual ponto de vista que um epistemologista
cristão não pode aceitar são o relativismo ou o agnosticismo acerca do mundo
real. Pontos de vista que segundo eles, devem ser rejeitados.
PARTE
TRÊS
Neste
capítulo os autores expuseram o seguinte tema: O que é realidade? Que se
delimita em: A realidade é uma ou múltipla? O relacionamento entre a mente e o
corpo. O homem é livre? O homem sobrevive à morte? Existem outras mentes? O que
é a verdade? Escreveram sobre Parmênides, filósofo grego antigo e representante
do conceito metafísico de que toda a realidade é uma só. Escreveram também
sobre Zenão, famoso discípulo de Parmênides, que procurava comprovar o monismo
do seu mestre mediante paradoxos. Ex: Se damos por certo que a realidade é
múltipla, seguem-se, então, conseqüências absurdas ou impossíveis. O absurdo é
um sinal da falsidade; logo, é falso que
a realidade é múltipla, filósofos contemporâneos de Zenão rejeitaram a sua
filosofia. Após a morte de Parmênides, em resposta ao seu argumento os
filósofos assumiram uma de quatro posições básicas. Dois grupos disseram que a
realidade difere pelo “não ser” (os atomistas e os platonistas) e dois
insistiram que a realidade difere no “ser” (os aristotelianos e os tomistas).
Os autores escreveram também sobre a filosofia de plotino ( panteísta), que
pregava que Deus é aquele que vai além de todo ser, conhecimento e consciência.
Expuseram em sua obra, a filosofia da trindade cristã, que é a crença cristã,
de que há três pessoas em um só Deus (Nesta idéia a tanto a pluralidade quanto
a unidade). Os escritores questionam em sua obra: O homem é livre? E
transcreveram a filosofia do livre arbítrio, baseada no poder de decisão do
homem, e por outro lado escreveram o determinismo, baseando-se na crença de que
todos os eventos no universo são controlados por condições prévias. Eles
questionaram também, o homem sobrevive à morte? Escrevendo sobre as filosofias
dos que acreditam na vida após a morte e dos que não acreditam, e chegaram à
conclusão de que não há razões puramente filosóficas, para rejeitar a
imortalidade. Questionam ainda se, existem outras mentes? Conforme os autores
esta questão tem sido largamente estudada na filosofia contemporânea por
filósofos de fala inglesa e pelos filósofos do continente europeu. Fizeram
argumentos e críticas sobre a analogia e expuseram algumas idéias dos filósofos
que acreditam e desacreditam na analogia. Questionaram, o que é a verdade? Em
relação a este item os autores discutiram sobre as quatro teorias da verdade,
(a teoria da coerência, a teoria pragmática, a teoria da realização, e a teoria
da correspondência). E chegaram à conclusão que somente a teoria da correspondência
é verdadeira.
PARTE
QUATRO
Na quarta parte os autores procuraram responder uma pergunta: O que é
realidade ulterior? Sendo que, no capitulo dezessete mostram o relacionamento
entre fé e razão, dividem em cinco categorias a solução para qual método é
fonte da verdade: A revelação somente, a razão somente, a revelação sobre a
razão, A razão sobre a revelação e A revelação e a razão, apresentam argumentos
de filósofos que defendem cada categoria, concluem que é impossível separar fé
e razão, que existe uma confusão básica entre “a crença em” e “a crença que” e
que há diferença entre epistemologia e ontologia. No capitulo dezoito declaram
cinco maneiras de considerar Deus: Ateísmo, Deismo, Panteísmo, Panenteísmo e
Deismo finito, em cada uma mostram o conceito de Deus e uma avaliação, concluem
que existem várias maneiras de conhecer Deus e que a bíblia confirma a razão
humana. No capitulo dezenove enfatizam cinco pontos de vista sobre a existência
de Deus: Sabemos com certeza que Deus existe, Podemos saber com certeza que
Deus não existe, Não podemos saber se Deus existe, Devemos suspender o
julgamento, Temos razão suficiente para crer em Deus; em cada um dos pontos
citados apresentam filósofos e argumentos, mas defendem o ponto de vista do
Deus teísta cristão. No capitulo vinte mostra três tópicos a respeito da
linguagem para se falar acerca de Deus: A conversa sobre Deus é Equivoca,
Conversa Unívoca acerca de Deus e Conversa Análoga acerca de Deus; Os autores
trazem uma resposta teísta a todos os argumentos. No capitulo vinte e um
definem três maneiras do relacionamento entre Deus e o Mal: O Iluminismo: A
negação da realidade do mal; O Ateísmo: A negação da realidade de Deus e
Conceitos que afirmam tanto Deus quanto o Mal; sendo que a ultima existem quatro
subdivisões: O Dualismo, O Finitismo, O Nessecitarismo e O Impossibilismo. No
capitulo vinte e dois fazem um questionamento: Podemos ter experiências com
Deus? A partir deste apontam outros cincos: O que é uma experiência religiosa?
Quais são as demissões da transcendência? Como a experiência religiosa difere
de outras experiências? Como podemos saber se a experiência religiosa é real?
Onde trazem argumentos para responder a cada questionamento e concluem que a
experiência religiosa não pode ser separada do raciocínio filosófico.
PARTE
CINCO
Os
autores questionam a ética, que é o estudo daquilo que é certo ou errado: a
pergunta é: “ o que é certo?”, dando-nos
conceitos diferenciados às teorias dos significados do certo. Afirmam os
autores “O direito é do mais forte”, é possível ser bom sem poder, e o poderoso
sem bondade. E que todo o poder corrompe, e que a moralidade é costume. O certo
é determinado pelo grupo ao qual a pessoa pertence, implica em uma relatividade
cultural da moralidade. Este ponto de vista tem vários problemas, se toda
comunidade está com a razão, então não há maneira de solucionar conflitos entre
comunidade. O certo é aquilo que é certo para mim, pode estar errado para outro
e vice-versa. A raça tem razão; a raça inteira determina a que é certo para os
membros individuais. O certo é a moderação, a temperança é o meio termo entre a
tolerância e a insensibilidade. A moderação parece ser apenas um guia geral
para a prática, e não uma definição universal do certo. O conceito cristão da
ética tem uma fonte superior (Deus), uma manifestação superior (Jesus Cristo),
bem como uma declaração superior (a Bíblia) e uma motivação superior (o amor de
Cristo). Indagam os autores, o que é certo? O acerto ou o erro das ações é
julgado, não pelas suas raízes, mas, sim, pelos frutos. Os cristãos justificam
sua declaração de que a Bíblia é a autoridade final sobre aquilo que é certo e
errado. Os Deontologiastas sustentam que o dever é centralizado na regra
(mandamento), não no resultado (conseqüência). Os utilitaristas argumentam que
as conseqüências em longo prazo que é certo. Visto que guardar certas regras
traz bons resultados, mas nunca alguém é justificado em fazer exceções a regras
que trazem bons resultados. Questionam os autores sobre o certo ser universal.
A pergunta que fazem é: o certo é relativo? O relativismo no mundo Antigo se
deu em três movimentos: o processismo - “ninguém pisa no mesmo lugar duas
vezes”. Hedonismo – “Aquilo que é bom é relativo ao tempo, lugar e gostos de
pessoas específicas”. O ceticismo – “Suspende o julgamento acerca de tudo”.
Recusa-se a chegar a quaisquer conclusões específicas. O relativismo no mundo
moderno segue três tendências éticas. O existencialismo em Sorem Kierkegaard
afirma que o dever mais alto do homem às vezes transcende todos os limites
éticos. E o evolucionismo, de acordo com Darwin afirma, o certo é aquilo que
ajuda o desenvolvimento evolucionário da raça humana; o errado é aquilo que o
impede. Indagam os autores que um dever (certo) universal significa que é
obrigatório para todos os homens em todos os lugares e tempo. Para os cristãos,
as normas éticas universais estão ancoradas no caráter imutável de Deus.
Existem três posições que abordam estas questões, conforme os autores relatam;
Sempre há uma saída moral de cada dilema ético. Os conflitos nunca são
realmente inevitáveis. Sempre há uma terceira alternativa. O conceito do Mal
Menor, aonde a pessoa é simplesmente obrigada a cometer o menor dos males, e
então confessar seu pecado. O conceito do Bem Maior significa obedecer à lei
superior sempre que há um conflito inevitável entre dois mandamentos divinos.
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