domingo, 30 de agosto de 2015

Navegando com Jesus em meio à tempestade

Marcos 4:35-41.
Introdução: Jesus estava saindo de Cafarnaum que fica ao norte do mar da Galiléia; ali operou muitos milagres antes de chegar às margens do mar da Galiléia onde, de dentro de um barco, ensinou uma grande multidão. Depois disso dirigiu-se com os discípulos até Gadara, do outro lado da margem. 

Algumas lições podemos aprender nesse texto:

1. Conhecendo a geografia do local

a.     O mar possuía 21 km de extensão, 10 km de largura e 50 metros de profundidade.

Aplicação: Nada nos separa de Cristo (ROM 8:37-39);

b.     Rodeado por anéis de montanhas que facilitava a formação de tempestades.
Aplicação: não temer o que está ao redor (2 reis 6:17,18);

       2. Mesmo onisciente, Jesus deixou a viagem prosseguir

a.     Ele poderia ter adiado ou antecipado a viagem; também não foi pego de surpresa. (Deus faz tudo no tempo certo);

b.     Deus quando quer ensinar-nos, nos põe junto Dele no meio da tempestade.

         3. Jesus dormia. O que isso quer dizer?

a.     Expondo-os ao perigo e sob pressão iria testá-los para a obra que os estava chamando. (Você está sendo preparado por Deus);

b.     Ele também ensina aos discípulos que, estando com Deus no barco podemos descansar. (1 Cor 10:13; sal 3:5);

Conclusão: Tenha fé em Deus, o melhor está por vir, quando passares pelas águas      elas não irão te afogar (Isaias 43:2), para nós que confiamos em Deus nascerá o sol da justiça (Malaquias 4:2).

terça-feira, 28 de julho de 2015

CAÍDO PELO CAMINHO...

Lucas 10:25-37.

E eis que se levantou certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês?
E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.
E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás.
Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?
E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.
E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo.
E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo.
Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão;
E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre o seu animal, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele;
E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar.
Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?
E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira.

Essa parábola originou-se da pergunta de um intérprete da lei que buscava testar Jesus: “Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: Quem é o meu próximo?” (Luc 10: 29).

O cenário dessa parábola é o caminho entre Jerusalém e Jericó, onde um homem, viajando por esse caminho, foi assaltado por bandidos que, depois de o roubarem, ainda o deixaram gravemente ferido.

Três personagens são inseridos por Jesus na história: Um sacerdote, um levita e um samaritano. O sacerdote e o levita eram religiosos. Esperava-se deles que fossem praticantes da palavra de Deus, pois a conheciam. Eles sabiam o que tinham de fazer. Já o samaritano era considerado pelos judeus uma pessoa de segunda qualidade, indigna, pois eram inimigos.

Jesus critica aqui a falsa religiosidade, como também a hipocrisia e a falsidade. O sacerdote e o levita deveriam exercitar seu amor por alguém que precisava, já que tinham o conhecimento da vontade de Deus.
A inserção do samaritano nessa história mostra que o “status” não vale nada. Os samaritanos tinham o “status” de odiados e de indignos, no entanto, a atitude de bondade desse samaritano, mostra que é isso que realmente agrada a Deus. 

O samaritano doou-se completamente ao homem que necessitava, empregando cuidado, tempo e até dinheiro. Essa é a atitude que Jesus quer ver. Em outras palavras, Jesus quer ver obras decorrentes da fé e não uma fé vazia de boas obras.

Amados, pode ser que essa parábola venha descrever a situação em que você se encontra; caído, machucado e deixado de lado pelas pessoas que a seu ver estariam do seu lado. O homem estava caído depois de perder uma luta pela sobrevivência contra ladrões, fora abandonado como morto. Quem sabe a sua história se confunde com a deste homem? Você também está caído, ferido e quase morrendo; sentindo-se abandonado.

O primeiro a passar pelo local e ter uma visão do fato foi o sacerdote, o religioso tão atarefado e talvez preocupado com a intercessão pelos pecados do povo, mas naquele momento ele não podia parar, talvez estivesse escalado para o sacrifício no templo. O segundo era o levita, também a serviço de Deus no templo, ele não parou para socorrer a vitima do inimigo, talvez ele também estivesse muito ocupado ou talvez com pressa de chegar logo no templo para as tantas reuniões: círculo de oração, mocidade, adolescentes, ensaios e mais.

O terceiro era o que menos poderia se esperar dele, não porque não fosse um homem piedoso, mas porque os próprios judeus o tinham como alguém em quem não poderia se confiar. Às vezes o medo que de tão perto nos acompanha é o que nos impede de enxergar a nossa volta; estar caído pelo caminho não significa estar morto, se as pessoas que nós esperamos o socorro não parar, não significa que é o fim.

O nosso Deus jamais nos abandona, Ele sempre tem uma saída, sempre vai haver alguém que o Senhor levantou para passar o bálsamo nas nossas feridas. Não perca as esperanças, creia em Deus, mesmo que os próximos estejam ocupados demais, sempre teremos o Senhor vindo ao nosso socorro – O BOM SAMARITANO.


Deus te abençoe!

domingo, 31 de maio de 2015

ELIAS - UM HOMEM DE DEUS EM DEPRESSÃO

TEXTO BÍBLICO: 1 Reis 19:1-21.

INTRODUÇÃO

Elias era sujeito as mesmas paixões que nós. Tg 5.17;
Quais as causas e sintomas da depressão de Elias?  
O tratamento dado por DEUS à depressão de Elias.

1 Reis 19:1-21 apresenta o profeta de forma muito diferente. “Desespero profundo, expressão de fracasso, e rejeição do ofício profético são os temas preponderantes.

O percurso da leitura mostrará como o profeta Elias, optando por fugir, foi para o lugar errado. Javé fá-lo voltar para o lugar onde deveria estar, pois, para um profeta verdadeiro, a fuga jamais será solução.

A narração inicia-se aludindo ao conflito do profeta com a casa real de Israel e a ação violenta de Elias contra os profetas de Baal, como havia eliminado todos eles, matando-os à espada (1Rs 19,1; cf. 18,40).

O próximo passo consistiu em fugir para o deserto; O deserto era procurado por fugitivos e foragidos pela dificuldade de alguém ser encontrado, por não deixar rastros. Sem saber para onde ir, o risco de os perseguidores se perderem era grande. Ele que pensara estar solitário no deserto e, , poder morrer em paz, na verdade, estava sob o olhar atento de quem lhe pusera na mão uma bandeira: lutar pela.

Após muitas e incansáveis realizações espirituais, Elias cansou-se; Os conflitos de Elias o levaram a enfrentar períodos de depressão e tristeza. Mas o Senhor ajudou-o superar.

  1. Elias – o homem com os seus altos e baixos.
a.     v. 1 – enfrentou a maldade da realeza;
b.     v. 4 – “...pediu para si a morte...”

     2. Mensagens para os momentos difíceis.

a.     Mensagem da rainha – Morte;
b.     Mensagem de Deus – Vida;

      3.Retorno a Horebe – lugar onde se encontra a Deus.

a.     V.9 – entra na caverna – daí a pergunta de Deus.
Que fazes aqui Elias? Ele sequer saiu da caverna;

b.     V. 10 – Elias pensava estar sozinho, porém:
- O profeta ficou cego para se dar conta dos fatos: no Carmelo, o povo confessou fidelidade a Javé, “Todo o povo o presenciou; prostrou-se com o rosto em terra, exclamando: ‘É Javé que é Deus! É Javé que é Deus! ’” (1Rs 18,39);
- o altar do Carmelo fora restaurado (1Rs 18,30);
- e muitos profetas de Javé foram salvos e protegidos por Abadias (1Rs 18,3-4).

 c. A caverna pode representar mais do que um espaço físico limitado, mas  também estado emocional; O profeta passou a noite inteira no divã de  DEUS.

O profeta recebe a ordem de pôr-se sobre o “monte”, diante de Javé (v. 11b). O       monte, ao contrário da caverna, é o lugar onde se abrem perspectivas e se         descortinam horizontes. Era o lugar onde devia estar se dispusesse a mirar o futuro e a   cultivar esperanças.

 Acontece, então, uma sucessão de fenômenos ligados às teofanias, cujo pano de fundo é a manifestação de Deus associada às forças cósmicas.


a.     O vento forte, o terremoto destruidor e o fogo consumidor; É possível suspeitar que o profeta esperasse uma manifestação espetacular de Javé. A três manifestações espantosas da natureza nada tinham a ver com a presença de Deus e sua manifestação. Javé não era o deus terrível e castigador, como o profeta imaginava.

b.     Uma “voz mansa e delicada” (v. 12 b) sucede ao fogo. Agora é uma manifestação pessoal, uma voz, e não uma manifestação impessoal, como nas três anteriores. O importante não é a ação e sim a voz do Senhor;

Conclusão: v. 18 – Deus havia deixado sete mil em Israel para ajudar a Elias, ou seja, nunca o Senhor deixará de assistir-nos. Sempre após grandes vitórias estamos sujeitos a depressão, caso estejas passando por algo semelhante ao profeta Elias, não desanime, Deus está no controle de tudo e. O Senhor sempre nos conduzirá a caminhos que para nós parece difícil de atravessar, mas, ao mesmo tempo saiba que Ele nos conduzirá a um lugar designado por Ele, saia da caverna e venha para o alto do monte, onde você irá deslumbrar as maravilhas do Senhor.

Graça e paz! Maranata Senhor Jesus.