Introdução
Confissão de Fé
As confissões e declarações de fé são
documentos criados pelas igrejas para expor sistematicamente as doutrinas
defendidas por elas. Essas declarações de fé por muitos anos foram o texto
utilizado para estudos bíblicos e discipulados dentro das igrejas. Nas palavras
de Philip Schaff:
“Um Credo, regra de fé
ou símbolo é uma confissão de fé para uso público, ou uma forma de palavras
colocadas com autoridade… que são consideradas como necessárias para a
salvação, ou, ao menos, para o bem-estar da igreja cristã” (grifo meu).
Como descrito acima uma confissão de fé nada mais é do que
defender as crenças que temos, para que aventureiros da fé não caiam
simplesmente de para quedas sobre a igreja e despejem qualquer ensino. Seria
muito fácil um pregador em qualquer lugar do mundo e em qualquer época ensinar
doutrinas antibíblicas, isso se os pais da igreja não tivessem se reunidos para
discutir o que seria aceito ou não. Para isso precisaram elaborar com maestria
seus credos, desta forma tiveram memorizados conceitos bíblicos de forma
sistemática para combater as heresias. Dentre estas doutrinas básicas resumidas
sempre houve divergências no decorrer da historia da igreja. Entre os credos mais famosos temos: Credo
Apostólico do segundo século; Credo de Cesárea; Credo de Nicéia; Credo de
Niceno em 325 d.c para combater os antitrinitarianos; Credo de Atanásio.
Embora o meio pentecostal seja o que tem abraçado com mais
paixão a teologia da prosperidade, temos sim a preocupação com o verdadeiro
ensino da palavra de Deus; muitos líderes pentecostais aderiram à teologia da
prosperidade. A igreja de Deus tem sofrido ao longo de sua existência com as
heresias e ensinos extras que surgem no meio do povo de Deus.
Os credos têm sido usados para testar
a ortodoxia, garantir a unidade da Igreja, identificar os crentes entre si e
servir como um resumo claro das doutrinas essenciais da fé; pressupõe uma fé
viva da qual são expressão intelectual. Deve-se ter sempre em mente que os
credos são expressões relativas e limitadas da regra divina e absoluta de
fé e prática contida na Bíblia. Podemos ter a idéia de um credo em
passagens como em Romanos 10:9-10; I Coríntios 15.4. É assim que a igreja do
Senhor tem combatido esses falsos profetas e doutores, usando a palavra de Deus
como escudo da fé e espada do Espírito. (Ef 6:10-18).
“Ora, estes [de Beréia] foram mais nobres do que os que
estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas escrituras se
estas coisas eram assim”. (At 17.11)
Considerações
Introdutórias
Visão geral
“Examinai-vos a vós mesmos, provai-vos a vós mesmos, se
permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus
Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados. Porque nada podemos
contra a verdade senão pela verdade”. (II Cor 13:5, 8)
O que me levou a escrever
esta monografia sobre o tema Teologia da Prosperidade
foi na verdade minha preocupação com a aceitação da mesma no meio evangélico.
Nada mais é que um movimento religioso surgido no século XX nos Estados Unidos
da América. Sua doutrina afirma a partir de alguns textos bíblicos que os que
são verdadeiramente fiéis a Deus devem desfrutar de uma excelente situação na
área financeira. Afirmam também que as palavras ditas por um crente têm poder de
trazer as coisas para a realidade. Seus ensinos parecem inofensivos, são
atraentes, seus pregadores sabem como influenciar uma platéia; mas o seu final
pode ser trágico.
Pessoas que se dizem
possuidoras de um dom diferente, no qual podem transferir prosperidade para os seus
ouvintes tem se levantado país afora. O que mais me chama a atenção é o fato de
pessoas estarem se enriquecendo usando o nome de Deus. Não digo que vou esgotar
e nem ser profundo no assunto, mas quero expressar pelo menos minha
contribuição para tentarmos acabar com este falso ensino ou pelo menos minimizá-lo.
Tentarei expor suas teorias estranhas e também analisar o problema à luz da Bíblia
e dar uma solução à este ensino que, ao meu ver é nocivo àqueles que o ouvem.
Antecedentes históricos
Pesquisas feitas sobre o assunto
revelam que existem duas raízes históricas e filosóficas da Teologia da Prosperidade:
o pentecostalismo
e várias seitas metafísicas do início do século XX, que floresceram nos
Estados Unidos da América. O pentecostalismo forneceu o grupo onde a Teologia
da Prosperidade encontrou a maior parte de seus adeptos, enquanto os
pressupostos filosóficos foram fornecidos pelas seitas metafísicas.
A tendência das denominações
pentecostais de aceitarem afirmações de autoridade profética criou um espaço
teológico onde os ensinos da Prosperidade pôde se firmar e crescer.
O núcleo conceptual do evangelho da
prosperidade está numa cosmovisão que remonta não à doutrina pentecostal, mas a
alguns pequenos movimentos heterogêneos do início do século XX conhecidos como
"seitas metafísicas". A ligação doutrinária entre elas e o ensino da
Teologia da Prosperidade converge para apenas dois homens: Kenneth Hagin e E.
W. Kenyon.
Os anos de 1970 marcaram o início da Teologia da Prosperidade no Brasil. Algumas igrejas
no campo pentecostal e movimentos e organizações
interdenominacionais foram
veículos privilegiados de divulgação do conjunto de doutrinas sobre a
prosperidade pessoal como sinal da
bênção divina.
No Brasil a principal igreja seguidora dessa
doutrina é a Igreja Universal do Reino de Deus, fundada em 1977 por Edir Macedo
que adaptou as suas práticas para as características brasileiras, além de
possuir metodologias e princípios próprios. Destacam-se,
entre as igrejas e seus líderes, pela capacidade
de divulgação de suas doutrinas
no rádio e na televisão e pela reprodução e extensão de seus templos e
propostas.
“Pois virá tempo em que não
suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si
doutores conforme suas próprias concupiscências;” 2Tm 4:3
“Para que não sejamos mais meninos
inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos
homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” Ef 4:14
Capítulo 1 – O que é uma heresia?
1.1 – Heresia – doutrina
ou linha de pensamento contrária ou diferente de um credo ou sistema religioso
que pressuponha um sistema doutrinal organizado ou ortodoxo. “Wikipédia.org”
“gr hairesis, propensão; do lat. Hairesis”: doutrina contrária
aos ensinamentos das Sagradas Escrituras. ( Dic. Teológico – Claudionor de
Andrade)
Na Bíblia, a palavra heresia é usada para
se referir a três coisas: 1) um partido ou facção dos judeus, como os Saduceus
ou os Fariseus (At 5.17); 2) um partido ou facção dos cristãos (At 24.14; 1Co
11.19) — aqui, a palavra é sinônimo de cisma; e 3) uma opinião ou doutrina
contrária à crença da igreja (Gl 1.8; 5.20; 2 Pe 2.1). Pedro classifica como
destruidoras as heresias que chegavam ao ponto de negar Jesus Cristo (2 Pe
2.1). Paulo afirma que o homem que causa divisões na igreja é "herege", pervertido e auto-condenado
(Tt 3.10,11).
1.2 – Identificando uma heresia.
Existem alguns aspectos básicos que observados
mostrarão a moderna estratégia do diabo. Vamos vê-los:
1. Desarmonia com a Biblia:
podemos enumerar três argumentos a seguir:
·
argumento bíblico – é aquele extraído da
própria biblia, em uma interpretação correta e lógica;
·
argumento extrabíblico – é o argumento que não tem base na Bíblia, entretanto não se
choca com os seus ensinamentos.
·
O argumento antibíblico – é aquele que fere, torce, subtrai, acrescenta ou
se choca com as verdades ensinadas na Palavra de Deus,(Apc 22:18).
2. Apreciação exagerada de uma
doutrina: é quando se enfatiza demasiadamente uma doutrina ou ensino em
detrimento de outras também importantes;
3. Contradições com os fatos: A maioria dos falsos ensinos se contradiz;
não tem base bíblica, histórica e cientifica para se manterem;
A Teologia
da Prosperidade tem em si estas características, por isso eu a trato como um desvio
doutrinário, um ensino de homens que com aparência de piedade nega essa
qualidade, (ver II Tm 3:5). Muitos tem aderido a este ensino malicioso e prejudicial,
o apóstolo Paulo já advertiu sobre isso; “Mas
os querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências
loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao
dinheiro é a raíz a toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram
da fé, e se traspassaram a si mesmos com
muitas dores” (I Tm 6:9-10)
O porque de muitos cairem nessas
armadilhas que tem arrastado multidões?
A falta de uma análise séria desse
ensino à luz da palavra de Deus e também um interesse em alcançar facilmente
uma falsa estabilidade econômica. Dizia um pastor que eu tive, ninguem é
inocênte, todos que caem nas teorias desses charlatães é porque quiseram levar
vantagens. O mestre Jesus já nos advertiu a buscar as coisas que são do alto.
(Mt 6.33)
1.3 – Doutrina
controversa
Segundo o teólogo Claudionor Corrêa de Andrade, doutrina é a “exposição sistemática e lógica das verdades
extraídas da Bíblia, visando o aperfeiçoamento espiritual do crente”.
Para mim a Teologia da Prosperidade é controversa porque não
é extraído da bíblia embora tente usá-la e nem trás edificação espiritual para
o crente, pelo contrário, o cristão se afunda mais ainda nesse sistema de
coisas mundano, influênciados pelo maligno; porém nós que somos de Cristo
devemos seguir os conselhos do apostolo João.
“Sabemos que somos de
Deus, e que todo o mundo está no maligno. E sabemos que já o Filho de Deus é
vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é
verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho
Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e vida eterna” (I Jô
5:19,20)
Capítulo 2 – Teólogos da prosperidade
2.1 – Quem são eles?
Kenyon: desenvolveu
seus ensinos baseado em movimentos heréticos de seitas metafísicas como:
Ciência Cristã, Ciência da Mente, por isso é considerado pai do Movimento da
Fé. Esses ensinos enfatizam o poder da mente, é bom saber que Kenyon também
pastoreou igrejas batistas, metodistas e pentecostais. Alguns de seus ensinos
centrais foram registrados como declarações com efeito de credo.
Hagin: Usou e abusou dos escritos de
Kenyon, diz que se converteu após ter ido três vezes ao inferno e depois ao céu.
Aos 16 anos diz ter recebido uma nova revelação de Marcos 11: 23,24, onde
segundo Hagin tudo podemos obter de Deus, desde que se confesse em voz alta e
não duvidar de maneira nenhuma. Pastoreou uma igreja batista e depois se ligou
a Assembléia de Deus e depois passou por várias outras igrejas pentecostais,
até fundar seu próprio ministério, o Instituo Bíblico Rhema. Destacam-se,
além de Kenneth Hagin, Oral
Roberts, T. L. Osborne, Kenneth Coperlan
e Benny Hinn, entre outros.
Entre os brasileiros que abraçaram os ensinos da Teologia da Prosperidade
estão: a Internacional
da Graça
de Deus (R. R. Soares), Universal do Reino de Deus (Edir Macedo), Igreja Mundial do Poder de Deus (
Apostolo Valdemiro Santiago), Nacional do Senhor Jesus, também conhecida como Ministério Palavra da
Fé (Valnice Milhomens), Renascer em Cristo (Estevam Hernandes),
Nova Vida (Roberto McAlister, já falecido), Cristo Vive (Miguel Ângelo). Também se destacam
por iniciativas relacionadas
à Teologia da Prosperidade as
organizações Missão Shekinah e a
Associação dos Homens de Negócio do Evangelho Pleno (ADHONEP). Além destes
movimentos e igrejas, existem também conferencistas itinerantes proclamadores
desta doutrina, como Marco Feliciano e Paulo Marcelo, entre
muitos outros.
2.2 – O que eles ensinam?
A Teoligia da Prosperidade é
considerada sob três aspectos diferentes:
1° Autoridade Espiritual: Segundo os expoentes desta teologia,
Deus ainda unge profetas para os dias de hoje assim como era na antiguidade.
Muitas vezes se ouve falar por um destes pregadores; “Deus me deu uma visão,
invista no meu ministério que você receberá tantas vezes mais”. É interessante
que você só é abençoado contribuindo com o ministério deles, ou seja, você não
pode escolher onde vai contribuir.
2° Saúde e Prosperidade: são as promessas centrais da
doutrina da prosperidade; o direito que todo cristão tem de desfrutar de saúde
e riqueza. A prosperidade é um prato cheio para um país como o nosso, cheio de
pobreza, desigualdade social, pessoas com sede de justiça, sem contar que a
mentalidade latina americana é de possuir, ter ascensão social, status, uma
doutrina conveniente que achou terra fértil para germinar. Entre as igrejas e
cultos que estes teólogos pregam a ênfase no pagamento do dízimo, das ofertas,
dos votos,(não sou contra, pois tanto o dízimo quanto as ofertas são biblicos,
mas a barganha é sem fundamentos) campanhas infindáveis são lançadas a fim de
arrecadar sempre mais. A Teologia da Prosperidade dá resultados, mas só pra
quem prega e usa meios nada bíblicos pra conseguir.
3° Confissão Positiva: ensina que o cristão deve exigir seus
direitos, se acreditar firmemente sem duvidar e pelo modo como os confessa.
Dividido em três categorias: Conhecimento, Fé e Confissão propriamente dita.
a) Conhecimento sobre os meus direitos: dizem os pregadores da prosperidade
que o crente sofre porque desconhecem os seus direitos, e para tal afirmação
eles usam Oséias 4:6; O mundo físico é regido por leis espirituais que geram
leis físicas. Essas leis estão à disposição dos cristãos para usarem e
manipularem como quiserem;
b) Firmeza de Fé: os cristãos devem ter fé suficiente
para exigir o que é seu por meio da expiação de Cristo, e que, segundo eles Jesus
os instruiu a exigir isso de Deus, ou seja, tomar posse da benção pela fé;
c) Confissão propriamente dita: É o cristão acreditar que o seu
pedido foi atendido mesmo que as circunstâncias mostrem o contrário, somos procuradores
de Deus com poderes absolutos;
Porém o meu objetivo neste trabalho é
dar mais ênfase na prosperidade material sem menosprezar os outros dois
aspectos. Cada um formula suas relativas doutrinas bíblicas e da prosperidade
como quer e para aquilo que for útil e segundo suas necessidades. Uma coisa
eles todos tem em comum, a inversão para a realidade terrestre, das vitórias,
das realizações pessoais ou familiares, do progresso no campo da prosperidade
material e financeira, e não para a salvação após a morte.
Para os ensinadores e simpatizantes
desta teologia, o poder de trazer para a realidade física o que é abstrato é
simplesmente fantástico. Basta pronunciar palavras de vitórias e acreditar
cegamente e, tudo se fará; verdadeiros vendedores de ilusão. Sabemos que a
mente humana é algo formidável, mas dizer que ela penetra no que está além do
mundo físico é exagerar, pois Aquele que tem poder para penetrar todas as
coisas é o Espírito de Deus. (II Cor 2: 10,11).
2.3 – Evangelho Antropocêntrico
“Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas?
Porventura, a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?” (Rm 9.20).
1 – Divinização do
homem: A partir do
salmo 82:6 os teólogos da prosperidade como Kenneth Kopeland, criaram a
doutrina em que dizem ser o homem “pequenos deuses”. Sendo deuses, os crentes
agora podem tudo. Mas a bíblia diz que o homem é pó (Gn 2:7; 3:19; Isa 42:8);
2 – Demonização
da salvação: Afirmam que Jesus teve que morrer na cruz, assumir a natureza
de Satanás, mas teve que nascer de novo no inferno a fim de conquistar a
salvação. Com isto tornam Satanás co-autor da salvação. Hagin disse que o grito
de Jesus “está consumado” referia-se ao fim da antiga aliança e não o
cumprimento do processo da salvação. A
bíblia refuta este tipo de ensino em (Mt 27:51; Jô 14:30);
3 – Negação do
Sofrimento: Os
pregadores desta doutrina dizem que todo sofrimento foi banido na cruz e, que o
diabo é o responsável por um crente estar sofrendo. Segundo a bíblia não
devemos temer o sofrimento e nem negá-lo, (Cl 1:24; Tg 5:10); Antropocentrismo
puro, sofrimento nem pensar;
4 – Profissionalismo ministerial
e espiritualidade mercantil: O ministério que antes era
vocacional, agora é profissional, os pastores se tornaram profissionais
liberais, não mais pastoreia e sim gerencia. Já se contratam empresas para
realizarem uma pesquisa de mercado pra saber se é viável montarem uma igreja em
determinado bairro, se será lucrativo. ( 1° Tm 6:5). Os pregadores vão às
igrejas e pregam para agradar ao povo e não trazer-lhes a mensagem bíblica.
5 – Narcisismo e Hedonismo: O narcisista é aquele que só pensa em si e nunca nos outros
(Fp 2.4). A Teologia da Prosperidade tem gerado milhares de crentes
narcisistas. Estão morrendo e matando uns aos outros. Já o hedonista é aquele
que vive em função dos prazeres. Tem tudo a ver com estes triunfalistas, Tiago
alerta sobre este tipo de comportamento, (Tg 4:3)
6 – Modismos e perdas de ideais: De vez em quando aparece uma nova modalidade de ensino no
meio dos crentes. Antes era o cair no espírito, a unção do riso, dente de ouro,
atualmente a lista está bem maior. Outra consequência é a perda dos ideais
cristãos. Ao criar essa mentalidade de mercado e transformar os crentes em
consumidores, a Teologia da Prosperidade acabou esvaziando os ideais do Reino
de Deus. Para que buscar o perfeito estado eterno se é possível possuir tudo
agora? A escatologia bíblica é trocada por uma teologia puramente utilitarista
(Mt 6.33; Cl 3.2). Ao invés de valorizar o ser, valoriza-se o ter (Fil 4:11,12;
Mc 10:21-24), estaria Paulo equivocado? ( Fil 3:10-19); e Tiago teria ensinado
heresia? ( Tg 1:2-5);
2.4 – Termos usados pelos pregadores da teologia da prosperidade
Pobreza é pecado porque Deus nos mandou multiplicar; Pobreza é maldição
Deus quer que você seja rico; Cristãos são mini-deuses na terra; Deus começará
a te abençoar, pois dinheiro sempre segue justiça; Se você crer nisso será um
milionário em três anos; Adão era deus e deixou de ser quando caiu; Repita
frequentemente: “Deus quer que eu prospere e tenha boa saúde”; Os dízimos e
ofertas são tão santos e tão sagrados quanto a Palavra de Deus; Se você está
vivendo em miséria tem alguma coisa errada; Eu plantei ofertas na casa de Deus
e vou colher bênçãos materiais; Beleza, riqueza e bênçãos materiais também têm
parte no Reino de Deus; O Jumentinho que Jesus usou para entrar em Jerusalém
era 0 km ;
Para fundamentar sua Teologia, seus expoentes apresentam um Jesus rico e
muito próspero financeiramente quando esteve entre nós. Afirmam ainda que Jesus
vivia numa casa grande, administrava muito dinheiro, por isso precisava de um
tesoureiro, e usava roupa de grife, por isso os soldados repartiram suas
vestes.
2.5 – Capitalismo Religioso
A Teologia da Prosperidade se parece
bem com o que se prega no capitalismo; noções de livre iniciativa,
de privatização e abertura das
fronteiras de mercado, e de retorno de investimentos encontram no universo religioso algumas
similaridades. Uma teologia do consumo e da possessão
de bens; vivemos num mundo em que ter fé pode ser muito rentável, enquanto o
mercado briga por números que traga vantagens financeiras para seus
investidores, onde uma noticia ruim pode desestabilizar a bolsa causando
prejuízos; nesse meio onde as pregações falam sobre destruir as obras do diabo
que neste ponto é o que tomou aquilo que supostamente era meu. Enquanto no mercado
da bolsa de valores deste nosso mundo capitalista as más atuações das empresas
são questionadas por seus investidores, entre o povo de Deus ninguém questiona
nada. São só algumas vozes clamando no deserto.
Deus simplesmente se tornou um aplicador do dinheiro do povo
que se sentam nos bancos de igrejas a espera de um milagre, financeiro é claro;
na verdade tudo isso não passa de uma pirâmide aonde nunca se chega ao topo,
pois os que estão lá usam de engano oferecendo lucros alem da capacidade de
mercado. Daí fica a dúvida, ninguém desconfia de nada? Qual o objetivo de se
acreditar numa mensagem prometendo um futuro glorioso na terra enquanto a
bíblia fala de um paraíso no céu? (ver Lc 12:15; At 3:6;Jô 6:27; Mt 6:19-21).
Capítulo 3 – A Riqueza Como um Fim
Quero dizer que acredito em Deus e
sei que Ele é poderoso para fazer abundar em nós tudo aquilo que Lhe apraz.
Creio que contribuir com dízimos e ofertas também são partes da adoração a Deus
e, quem assim faz está sendo obediente com a sua palavra. (II Cor 9:7)
Porém a bíblia nos ensina que não
devemos ser exagerados em tudo o que fazemos, deve-se sempre ter um equilíbrio,
e é isto o que está ocorrendo com os pregadores da teologia da prosperidade (Ec7:
16). Um dos principais defensores desta doutrina no Brasil; o bispo Edir Macedo
da igreja universal é flagrado dizendo:
“Ou dá ou desce”
Em uma aula de como tirar ofertas o Bispo Macedo diz o seguinte: “... Você tem que chegar e se impor: É seguinte pessoal, vocês vão ajudar agora a obra de Deus... se você quiser ajudar, amém... se não Deus vai levantar um montão de gente pra ajudar... entendeu como é que é? (falando aos seus pastores) Se quiser bem, se não quiser que se danem (se referindo às pessoas que não colaborariam). Aqui é assim – OU DÁ OU DESCE... (ele volta aos seus obreiros) Você não pode ser chocho... você tem que ser o super herói do povo... (continua o exemplo)... Pessoal, nos vamos fazer isso aqui (uma campanha), o grande desafio... é a fé ou não é... tudo ou nada... (ele volta-se aos obreiros)... Eu peguei a Bíblia nos EUA e joguei no chão... ou Deus honra essa palavra ou... ai eu joguei a Bíblia no chão... ela se espalhou toda... Ai eu chutei a Bíblia... Isso chama a atenção... uns vão dizer que esse ai é bom... outros vão dizer que é um falso profeta... mas vai ter pessoas que vão ficar do nosso lado... esses vão por tudo (o dinheiro) lá (na salva)... Você não pode ter vergonha de pedir... Peça, peça e peça... ai eu perguntei quem é que gostaria de ter o cajado de Moisés... O povão disse euuuuuuuu... é isso ai, você pode... Dez mil – entendeu pessoal (pastores)” (TRANSCRIÇÃO DO VÍDEO DO YOU TUBE); (texto extraído do site www.cacp.org; Martinez, João Flávio, 27/11/2007).
Paulo já havia alertado a igreja
sobre estes aproveitadores e falsificadores da palavra de Deus (II Cor 2:17). O
termo “falsificadores” segundo o pastor Esequias Soares é “Kapeleuo” – “negociar com, comerciar no varejo, colocar
à venda, traficar, comercializar em pequena escala... falsificar, adulterar,
negociar, buscar lucros...” da pra dizer que está prática não passa de
uma simonia, que é pregar a palavra de Deus pra beneficio próprio; visando
apenas lucros. (Mat.6:19,20; I Tm 6:4-11;Fl 4:11-13;Lc 12:15-21; Is 1; I Ts 5:23;
Heb 12:14).
3.1 – Ideologia humanista
Outro pastor que ensina esta teologia
é o pastor Benny Hinn; o seu nome verdadeiro é Toufik
Benedictus "Benny" Hinn. Nasceu em Jaffa, em 1952 no então
recém-estabelecido estado de Israel logo após a Guerra Árabe-Israelita de 1967 (a Guerra dos Seis Dias), a família de Hinn
emigrou para Toronto,
Ontario,
Canadá.
Quando já era um adolescente em Toronto, Hinn converteu-se ao pentecostalismo,
em 1983 mudou-se para os Estados Unidos da América, em 1990 criou um programa
de rádio diário chamado “este é o seu dia”. É um evangelista da cura cristã e
professor bíblico, seus ensinos são baseados na teologia da fé que prega a
infalíbilidade da Bíblia, a ação do Espírito Santo nos dias de hoje e a
"perpetuidade dos dons espirituais". Dentre tantas coisas ensina:
1° - “A Pobreza vem do Inferno.
Prosperidade vem do Céu. Adão teve domínio completo sobre a terra e tudo que
nela contém...; Semeia uma grande semente, quando você a confessa, você está
ativando as forças sobrenaturais de Deus";
2° - "Quando você não dá
dinheiro (para a igreja), mostra que tem a natureza do diabo";
Dra pra ver que
o que mais importa não é pregar cristo e este crucificado e, sim expor todo
tipo de terror psicológico e espiritual pra extorquir dinheiro. Ora a palavra
de Deus diz “O rico e o pobre se
encontram; a todos fez o Senhor” Pv 22:2; então o que dizer a respeito do
que diz este pregador? Que a pobreza vem do inferno e a riqueza do céu? A
sabedoria deste homens é mundana, portanto maligna, pois ela vem no sentido
contrario a verdade de Deus contida na Biblia, devemos sim combater este tipo
de ensino. (Tg 3:15; Jd 3)
3.2 – Doutrina de balaão
Apocalipse 2:14 diz: “Mas poucas coisas tenho contra
ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque
a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos
sacrifícios da idolatria, e se prostituissem.”
Uma terceira
carta foi dirigida à igreja de Pérgamo que era uma igreja mundana, onde se
adorava Esculápio – deus da saúde, simbolizado por uma serpente.
Hoje em dia a
igreja está passando por alguma coisa semelhante ao que a igreja de Pérgamo
passou no passado, por isso que a Biblia é tão atual.
No verso 13 “..., e onde habitas, que é o trono de
satanáz;...”
Quando o diabo
não consegue enfraquecer a igreja pela perseguição e sofrimento, ele o faz pela
corrupção da fé, adulterando a palavra de Deus e semeando falsas doutrinas. O
inimigo entrou e se entronizou no meio do povo de Deus.
No verso 14 “...segue a doutrina de Balaão,...”
Balaão ensinou Balaque,
rei dos moabitas e inimigo de Israel a colocar tropeços diante dos seus filhos.
Fez com que o povo de Israel se
prostituissem e fossem contaminados, isso traria atraso para sua peregrinação à
terra Prometida (Nm 25:1-3). Consegue enxergar a semelhança? A situação do
passado com a do presente? Quando a igreja se mistura com doutrinas mundanas, e
se contamina ela fica imóvel. Balaão
queria ao mesmo tempo ganhar o dinheiro de Balaque e agradar a Deus. A Biblia
chama isso de – o caminho de Balaão Nm 22-24.
Hoje não é
diferente, são mercenários da fé, profissionais que tratam o povo de Deus como
clientes e faz comércio com a pavra de Deus. Ver Mt 6:24. A Bíblia identifica a busca
insaciável e avarenta pelas riquezas como idolatria, a qual é demoníaca (cf.
1Co 10:19,20; Cl 3:5). Por causa da influência demoníaca associada à riqueza, a
ambição por ela e a sua busca freqüentemente escravizam as pessoas (cf. Mt 6:24).
Capítulo 4 – A verdadeira prosperidade
4.1 – Reino de Deus X Reinos do Mundo
“Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos
do mundo e a glória deles; e disse-lhe: tudo isso lhe darei se, prostrado, me
adorares” Mateus 4:8,9;
Este texto é bastante conhecido pelos
cristãos, que prepotência do inimigo oferecer ao criador os reinos do mundo, se
tudo foi criado para Ele (Cl 1:16).
Podemos ver neste versículo que Jesus
não se interessou pela oferta do inimigo, não era a missão do mestre
estabelecer moradia permanente na terra (conf. Jô 17:4). O que este mundo pode
oferecer para quem já conhece o caminho do céu, o que mais se parece esta
teologia? Temos alguns exemplos bíblicos em que denota o princípio judaico em
relação ao reino de Deus para os pregadores da Teologia da Prosperidade. Em Jô
6:5 o povo queria proclamar Jesus rei; o pedido da mãe dos filhos de Zebedeu
(Mt 20:20,21); o grito da multidão (Lc 19:37,38); a pergunta de Pilatos ( Mt
27:11); e a decepção dos discípulos de Emaús ( Lc 24:21).
Muitas outras teorias acompanham o
ensino da Teologia da Prosperidade, entre eles estão: Teologia do Domínio, da
libertação, etc. Mas não é o meu objetivo comentá-las, pois o trabalho aqui se
trata do ensino sobre a prosperidade. Jesus repudiou esta percepção do povo em
relação do reino que Ele veio anunciar (Jô 18:36; Lc 12:14).
O reino pregado por Jesus não é
político ou de possessão material como dizem os pregadores da Teologia da Prosperidade,
mas é de teor espiritual e moral, está
acima de tudo isso (Mt 6:33); Evangelho do reino ( Mt 9:35); Não é deste mundo
(Rm 14:17); É uma herança vindoura (Gál 5:21).
4.2 – Ricos para com Deus
Prosperidade: Estado ou qualidade de próspero;
situação próspera, ventura, felicidade.
Próspero: 1 Favorável, propício. 2 Que tem bom êxito; afortunado,
venturoso, feliz. (Dic. Michaelis
online)
Pelo que diz o dicionário a pessoa próspera é alguém que desfruta de
êxito, felicidade, não alguém que tem carrões, mansões, contas bancárias gordas
como ensinam os pregadores da prosperidade. Paulo diz que se temos com o que
nos vestir devemos estar contentes (I Tm 6:8); Em Lucas 12:15 diz que a vida de
um homem não consiste na abundância de bens que ele possui.
Quem são os verdadeiros ricos com Deus? Aqueles que decretam sua
vitória? Aqueles que não aceitam ficar doentes? Pelo fato de um cristão não
conseguir comprar tudo aquilo que ele quer é porque Deus não está com ele? A Teologia da Prosperidade é uma
mistura de ganância e comodismo. Os seus adeptos acham que tem o direito de
reivindicar o que quiser de Deus, esquecendo da soberania divina.
“Não ajunteis tesouros na terra,
onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde ladrões minam e roubam; mas
ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os
ladrões não minam nem roubam (Mat. 6:19,20).
Prosperidade, no sentido bíblico, é a
medida das bênçãos de Deus, segundo Sua vontade. Não se trata apenas de “ser
rico” ou ter “ótima saúde”. Trata-se de estar bem com Deus e entender que Ele
está no controle de tudo. Quem são os verdadeiros ricos para com Deus?
1° - São aqueles que nada têm, mas possuem tudo. Sabem também
que nada lhes faltará - II Cor 6:10 (Sl 23:1; Fp 4:10-14);
2° - São aqueles que buscam as coisas lá do alto por serem
superiores às daqui da terra (Mt 6:19-21; Cl 3:2; I Tm 6:7-10, 19);
3° - São aqueles que
não ficam a lamentar o que não têm, mas se alegram com o que têm (Hb 13:5);
4.3 – Falsas alegações
1° “A
Teologia da Prosperidade declara que Deus não diz ‘não’ às orações de seus filhos” (Ler Dt 3:23-29; 2 Sm 12:15-23; 2
Co 12:7-9);
“Fp 4:11-12 "...
aprendi a contentar-me com o que tenho...” I Co 4:11-14 "até a presente
hora sofremos fome, e sede, e estamos nus...”. Paulo era sem fé? fraco?
débil? “Duas coisas te pedi; não mas
negues, antes que morra: afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me
dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume;
para que, porventura, estando farto te não negue e venha a dizer: Quem é o
SENHOR? Ou que, empobrecendo, venha a furtar e tome o nome de Deus em vão” (Pv
30.7-9). Ver também 1 Tm 6.9.
CAPÍTULO 5 – Os Ensinos da Teologia da Prosperidade em
Confronto com a Biblia.
5.1 Autoridade Espiritual Segundo os pregadores da prosperidade Deus tem dado
autoridade (unção) a profetas nos dias atuais, como seus porta-vozes. Essa
autoridade se dá por meio de "visões, profecias, entrevistas com
Jesus".
O que diz a bíblia? A Palavra de Deus garante autoridade aos
servos do Senhor (cf. Lc 24:49; At 1:8; Mc 16:17,18). Mas essa autoridade
deriva da fé no Nome de Jesus e da Sua Palavra, e não das experiências
pessoais. Não existe "nova revelação" da vontade de Deus. Tudo está
na Bíblia (Ver At 20:20; Ap 22:18,19). Ver também (Gn 3:5).
5.2 Bênção e maldição da Lei. Com base em Gl 3:13,14, dizem que
fomos libertos da maldição da lei, que são: 1) Pobreza; 2) doença e 3) morte
espiritual. Ele toma emprestadas as maldições de Dt 28 contra os israelitas que
pecassem.
O que diz a Bíblia? Paulo refere-se, no texto de Gl 3 à
maldição da lei a todos os homens, que permanecem nos seus pecados. A igreja
não se encontra debaixo da maldição da lei de Moisés. (cf. Rm 3:19; Ef 2:14).
Dizem que ficamos debaixo da bênção de Abraão (Gl 3:7-9), que inclui não ter
doenças e ser rico. Ora, a bíblia diz que somos herdeiros das riquezas
celestiais (1 Pe 3:7).
5.3 O cristão não deve
adoecer. Pregam que
Isaías 53:4,5 é algo absoluto. Fomos sarados e não existe mais doença para o
crente.
O que diz a Bíblia? "No mundo, tereis
aflições" (Jo 16:33). Paulo viveu doente (Ver 1 Co 4:11; Gl 4:13), seus
companheiros adoeceram (Fp 2:30). Timóteo tinha uma doença crônica (1 Tm 5:23).
Trófimo ficou doente (2 Tm 4:20). Jesus curou enfermos, e citou Is 53:4,5 (cf.
Mt 8:16,17).
5.4 O
cristão não deve ser pobre. Enfatizam muito que o crente deve ter carro
novo, casa nova e jamais morar em casa alugada, as melhores roupas, uma vida de
luxo. Dizem que Jesus andou no jumentinho e este era o melhor meio de transporte da época.
O que diz a biblia? A Palavra de Deus não incentiva a
riqueza, também não a proíbe, desde que adquirida com honestidade, não
santifica a pobreza, nem a marginaliza; Paulo contentava-se com o que tinha
(cf. Fp 4:11,12; 1 Tm 6:8);
Jesus disse que é difícil um rico entrar no céu (Mt 19:23); Disse também que, a vida não se constitui de riquezas (Lc 12:15). Os apóstolos não eram ricaços, mas homens simples, sem a posse de riquezas materiais. Paulo advertiu para o perigo das riquezas (1 Tm 6:7-10).
Jesus disse que é difícil um rico entrar no céu (Mt 19:23); Disse também que, a vida não se constitui de riquezas (Lc 12:15). Os apóstolos não eram ricaços, mas homens simples, sem a posse de riquezas materiais. Paulo advertiu para o perigo das riquezas (1 Tm 6:7-10).
CONCLUSÃO
O IBGE trouxe uma constatação chocante para a ideologia dos propagadores da teologia da prosperidade no Brasil... Foi comprovado, no último censo de 2006, que os evangélicos são os que mais contribuem com a sua religião, apesar disso, são os religiosos mais pobres do País. Ou seja, essa teologia na prática não funciona. Bem como a palavra os pregadores da prosperidade( Extraído do site cacp.org)
O IBGE trouxe uma constatação chocante para a ideologia dos propagadores da teologia da prosperidade no Brasil... Foi comprovado, no último censo de 2006, que os evangélicos são os que mais contribuem com a sua religião, apesar disso, são os religiosos mais pobres do País. Ou seja, essa teologia na prática não funciona. Bem como a palavra os pregadores da prosperidade( Extraído do site cacp.org)
Deus pode tudo, Ele tem o melhor para o seu povo, acredito
que podemos fazer grandes realizações, mas não acredito em uma doutrina que
facilita as coisas por demais com é o caso da Teologia da Prosperidade. Se o
próprio mestre padeceu, também disse que teríamos aflições neste mundo, o
melhor de Deus realmente está por vir, e isso é proposto na bíblia, porém, não
em forma de governo humano e nem de riquezas e posses materiais, mas em glória. Porque eu
tenho que aceitar certas imposições como a teologia da prosperidade se de fato
o que ocorre é o oposto? Onde estão os ricos? Onde estão os homens que não
adoecem? E porque eu tenho que engolir garganta abaixo promessas infundadas,
este mundo não me interessa, pois o Senhor me prometeu o céu e, eu preciso me
preparar pra entrar lá.
Particularmente não sou contra o cristão contribuir com a
obra de Deus, ou com algum ministério em particular; assinar revistas,
contribuir com programas de TV, rádio, comprar DVD de pregações, etc. Mas na
real o que estes pregadores de prosperidade fazem? O que eles vendem? Na
verdade nada, pelo contrário praticam plágio e simonia. Então porque mais e
mais pessoas enchem estes homens de dinheiro, para que os mesmos vivam uma vida
arregalada e nababesca? Já está mais que na hora de o povo de Deus abrir os
olhos pra esta doutrina e enxergá-la pela ótica bíblica. QUE DEUS TENHA
MISERICÓRDIA DE NÓS.
BIBLIOGRAFIA
Sites:
Bíblia Apologética – edição corrigida e revisada – São
Paulo: ICP Editora, 2000 ( de onde foi
utilizadas todas as citações biblicas para esta obra)
Lições bíblicas. Jovens
e Adultos. A verdadeira prosperidade( Gonçalves, José. Rio de Janeiro: Editora
Cpad. 1° trimestre de 2012)
Zibordi, Ciro Sanches. Evangelhos que Paulo
Jamais Pregaria. Rio de Janeiro: Editora Cpad. 2009.
Romeiro, Paulo. Evangélicos em Crise. São
Paulo. Editora Mundo Cristão , 1999.
Pieratt, Alan B. O Evangelho da Prosperidade. São Paulo: Editora Vida Nova, 1993
Mather, George A. ; Nichols, Larry A. Dicionário
de Religiões, Crenças e Ocultimo. São Paulo: Editora Vida, 2000
Souza, Benjamin de. As chaves do sucesso
financeiro. Rio de janeiro: Editora Cpad, 2001
Nenhum comentário:
Postar um comentário