sexta-feira, 26 de julho de 2013

MISSÕES - UM GRITO POR LIBERDADE!

MISSÃO TRANSCULTURAL – PORQUE FAZER MISSÕES TRANSCULTURAIS?

A Bíblia ordena Mt 28:19,20; At 1:8;
A mensagem do evangelho é universal At 2:1-21; Fil 2:10,11;
É missão da igreja At 15:6-12;

MISSIOLOGIA: 

Etimologia:

Logia = estudo

Missio = vem do substantivo “missione”. O qual, por sua vez, vem do verbo “mittere” que significa ENVIAR.

O quê significa exatamente o verbo ENVIAR? 

Enviar é: “1. Expedir, remeter; 2. Encaminhar, conduzir; 3. Mandar (alguém) numa missão” Mt 9:35-38; Mc 16:15. (M.D.Aurélio).

APÓSTOLO = MISSIONÁRIO = ENVIADO
(Grego) (Latim) (Português)

Definição: Missiologia é o estudo das missões; esta se aplica ao estudo de missões nos seus mais variados aspectos, a saber: Cultura, Geografia, Pesquisas, Estratégias, Análise, Antropologia, Definições, Etc.

Diferença entre Missiólogo e Missionário:

a) Missiólogo: Aquele que copila, organiza, analisa, interpreta a realidade dos movimentos de evangelização e cria estratégias e métodos para que o mundo seja alcançado pelo Evangelho. O maior missiólogo é o Espírito Santo.

b) Missionário: Aquele que é enviado para plantar igrejas onde ainda não há testemunhas, com todas as suas funções: pregação, ensino, assistência social, e adoração; e para tal, ele irá atravessar barreiras lingüísticas, culturais e/ou geográficas. Paulo mostrou que não é só pregar, é ensinar os gentios à obediência Rm 15:18.

O QUE SÃO MISSÕES TRANSCULTURAIS?

  • O prefixo “trans” deriva do Latim e significa “movimento para além de”; sendo assim, em linhas gerais, missões transculturais é transpor uma cultura para levar a mensagem universal do Evangelho.
“Não é o Evangelho que se curva à cultura, mas, esta se curva ao Evangelho. Isto é fazer missões transculturais...”.

O que é Cultura?

Segundo a definição do dicionário Aurélio: “o complexo de comportamento, das crenças, das instituições e doutros valores espirituais e materiais transmitidos coletivamente e característicos de uma sociedade”.

Para um antropólogo, cultura: “é o conjunto de comportamentos e idéias característicos de um povo, que se transmite de uma geração a outra e que resulta da socialização e aculturação verificadas no decorrer de sua história”. Assim sendo, cultura “é o modo de agir”, e o termo sociedade designa o “grupo de indivíduos que compartilham de um mesmo modo de agir”.

Base Bíblica da Cultura

“Uma vez que o homem é criatura de Deus, parte da sua cultura é rica em beleza e bondade. Pelo fato de o homem ter caído, toda a sua cultura (usos e costumes) está manchada pelo pecado e parte dela é de inspiração demoníaca” (Pacto de Lausanne, §10).

Transculturação:

“é o processo de transformação cultural caracterizado pela influência de elementos de outra cultura, com a perda ou alteração dos já existentes” (M. Dicionário Aurélio).

O missionário transcultural deve tomar muito cuidado para não exercer este papel (alterar ou mudar os valores de uma cultura), pois, o seu compromisso é com os Princípios Bíblicos (Marcos 16:15-20; Mateus 28:19,20). Estes, sim, podem exercer influência e até mesmo alterar situações contrárias à fé cristã. Comparar a promiscuidade dos homens em Rm 1:18-32, e comparando com o conselho do apóstolo em Rm 12:1,2.

Etnocentrismo:

 “é uma tendência a ver a nossa própria cultura como maneira universal de comportamento”.

Não devemos guardar o evangelho para nós mesmos, o missionário não pode se deixar levar por esta atitude, achando que a nossa maneira de fazer as coisas é “superior” e “correta”. Quando isto acontece com um missionário no seu campo de trabalho, é reflexo de que ele não teve uma boa aculturação. Ex: O profeta Jonas (exemplo secular o Nazismo). Barnabé foi contra o etnocentrismo em Atos 15:19,20.

Aculturação:

“é o missionário intercultural passar a assimilar a cultura do povo onde “missiona”; Ele deve se esforçar ao máximo em aprender o idioma local e comunicar, na língua desse povo, a mensagem do Evangelho; Ex: Hudson Taylor, pioneiro na China (1832-1905)”.

Estratégia de Aculturação – A Cosmovisão.

“é o conjunto de princípios, símbolos e valores que um povo tem como verdades para a sua realidade”.

“A COSMOVISÃO: É O CORAÇÃO DE UMA CULTURA”!

Princípios de Aculturação:

a) Seguir as Normas de Conduta da Cultura Hóspede; quanto mais tempo puder passar com o povo adotado, melhor.

b) Contribuir para que o Evangelho Transforme a Cosmovisão do Povo: devendo evitar a pratica do Sincretismo pelos povos missionados.

c) Traçar o perfil dos Valores básicos da Cultura Hospedeira.

d) Julgar a Própria Conduta Social, Moral e Religiosa Segundo as Normas da Cultura Hospedeira (Não sentir-se superior).

Choque Cultural:

“é um sentimento de confusão e desorientação que a pessoa enfrenta quando se muda para outra cultura”. Se o missionário aplicar os princípios e a estratégia de aculturação apresentadas no ponto anterior, ele conseguirá superar bem o choque cultural.

Sintomas do Choque Cultural:

  1. Desorientação – principalmente se ela não entende a língua local;
  2. Isolamento – dada a dificuldade de comunicação;
  3. Comparação das Culturas;
  4. Menosprezo pelas Normas Culturais;
  5. Sensação de Estar Preso;
  6. Sentimento de Hostilidade;
  7. Sensação de Auto desprezo;
  8. Sensação de Fracasso e perda da visão Espiritual; 
O Missionário Transcultural e o Seu Preparo:

O missionário transcultural precisa receber um treinamento específico antes de sair para o campo. O mínimo que seja nas seguintes áreas: Ex: Jocum e Kairós.

A. Preparo Lingüístico
B. Preparo Teológico
C. Preparo Transcultural

ANTROPOLOGIA MISSIONÁRIA

Definindo Antropologia: “Antropologia é o estudo do ser humano”.

Divide – se em duas grandes áreas: Antropologia Física e Antropologia Cultural.

Antropologia Cultural:

É o seguimento da Antropologia que estuda as culturas pré – históricas, a etnologia, o folclore, a organização social, a cultura e a personalidade, a aculturação e a aplicação da Antropologia aos problemas humanos. Na análise dos modelos padrões de vida e do comportamento humano nas diversas culturas, o antropólogo deve procurar respostas para três perguntas principais:

1º) Quais as funções dos vários aspectos duma cultura, isto é, comida, abrigo, transporte, organização da família, crenças religiosas, línguas, valores, etc.?

2º) O que faz um membro de uma sociedade agir como age? Em outras palavras, por que todos não agem da mesma maneira? Quais são as normas que determinam a conduta dos membros de uma sociedade?

3º) Quais os fatores que determinam a conservação de certos aspectos culturais e a substituição de outros com o decorrer do tempo? Ex: O pão de forno.

O que a Antropologia nos Ensina?

Podemos resumir algumas dessas contribuições básicas da seguinte maneira:

a) O comportamento humano não é ilógico ou efetuado ao acaso, mas segue modelos culturais definidos;

b) As partes que formam o padrão de comportamento de uma cultura são interligadas; e.

c) A maneira como os diferentes povos seguem e pensam pode tomar formas bastante variadas de cultura para cultura. “Pede – me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da Terra por tua possessão” (Sl 2:8).

É BOM SABER

  • A cultura não é simplesmente um aglomerado de traços e características, nem tão pouco um amontoado de conhecimentos. Cada parte distinta da cultura se interliga às demais de forma que resulta num funcionamento sistemático da sociedade – a sociedade organizada. Ex: castas na Índia.

  • O poder salvador do Evangelho manifesta-se pelas boas obras e não pelos costumes, especialmente numa experiência transcultural. Acima de tudo, está o amor, que deverá ser expresso de maneira prática e convincente, o único meio de atrair homens para Cristo.
O Problema do Relativismo Cultural

Alguns antropólogos estão dizendo que há relativismo cultural. “Se os esquimós matam os velhos que não podem mais trabalhar, por que não fazer o mesmo também?” “Se pode haver liberdade sexual em algumas tribos da África, por que não podemos tê-la também?” “Tudo é relativo”.

A Bíblia tem muito a dizer sobre isso. Deus conhece os diferentes valores de cada cultura. Paulo também sabia que os valores de cada cultura eram diferentes e que alguns costumes eram relativos e outros não (I Co 10:23;I Co 11:15; Gl 5:19-21 – Paulo combate o pecado e não os costumes). Ele exigiu que Timóteo se circuncidasse (At. 16:3) e deixou Tito sem circuncisão (Gl 2:3). O apóstolo, durante sua vida missionária, travou contatos com diversas culturas de seu tempo. Visitou inúmeras cidades, conheceu diversos povos, percorrendo 19,6 mil km durante vinte anos findando sua missão e história neste mundo, na primavera de 68.d.C. como mártir em Roma.

Respaldo bíblico para fazermos missões

  1. A autoridade e veracidade das Escrituras (II Timóteo 3: 16).
  2. O amor de Deus para com o homem: (João 3: 16).
  3. A condição pecaminosa do ser humano: (Romanos 1:18-20).
  4. Apenas Jesus pode levar o homem a Deus: (João 14: 6; Atos 4: 12).

Jesus é o referencial para fazermos missões

  1. Ele veio para salvar o mundo: (Mateus 1:21).
  2. Ele estabeleceu na igreja uma visão ampla do reino: (Mateus 8: 11).
  3. Ele doou a sua vida para realizar a obra missionária na terra: (Marcos 10: 45).
  4. Ele renunciou grandes privilégios para fazer missões na terra: (Filipenses 2: 5 - 11).
  5. Ele alcançou até os samaritanos, fazendo – os heróis, samaritano (Lc 10; 29-37). 
  6. Ele curou dez leprosos, o único que voltou para agradecer era samaritano (Lc 17:11-19).
  7. Ele causou um escândalo cultural e religioso no tratamento para com o centurião romano. (Lc 7:9).

A primeira igreja e o seu compromisso com missões

  1. O surgimento da igreja em Jerusalém foi debaixo de uma visão missionária: (Atos 2: 40 - 43).
  2. A igreja é perseguida para assumir a visão e receber uma consciência missionária: (Atos 8: 1)
  3. O Evangelho chega a Samaria: (Atos 8: 4 -5).
  4. A expansão do evangelho para outras partes do mundo: (Atos 11: 19 - 21).
  5. A prioridade ministerial da Igreja - alcançar o não alcançado: (Romanos 15: 20 - 23).

PANORAMA MUNDIAL – A TRANSCULTURAÇÃO

  1. O terceiro milênio começa com 6 bilhões de habitantes e com 1.739 grupos étnicos no planeta. 
  2. Os últimos dados estatísticos nos mostram que cerca de 33% dos moradores da terra ainda nunca ouviram falar de Jesus. 
  3. O quadro é mais ou menos assim: 2 bilhões de pessoas seguem o Cristianismo, incluindo os cristãos nominais; 2 bilhões já ouviram falar de Jesus pelo menos uma vez e 2 bilhões nunca ouviram falar de Jesus. 

O objetivo de se fazer missões não é padronizar as culturas existentes no mundo, porém, sua mensagem é universal, ou seja, o Cristianismo é transcultural.

ALGUNS DADOS SOBRE MISSÕES

1. Iniciamos o século XXI com 2.500 missionários transculturais brasileiros, de todas as denominações, que estão repartidos em mais de 70 países de todos os continentes, sendo 13% deles na Janela 10/40;
2. Dos 138.492 missionários protestantes estrangeiros, 76.120 atuam em seus próprios países;
3. Dos 24 mil povos no mundo, 8 mil ainda não foram alcançados com o Evangelho;
4. Dos 251 povos indígenas brasileiros, 118 ainda não têm missionários;
5. Das 7.158 línguas do mundo, a Bíblia ainda não foi traduzida para 4 mil delas;
6. Ainda existem países que não possuem nenhum crente nacional conhecido, entre eles estão, Arábia Saudita, Saara Ocidental, Ilhas Maldivas e Catar;
7. Das 600 mil cidades e vilas na Índia, em 500 mil ainda não têm obreiros cristãos;
8. Na China ainda existem 500 milhões de pessoas que nunca ouviram falar de Jesus;
9. Dentre as 250 mil igrejas existentes no Brasil menos de 400 delas possuem um missionário trabalhando com esses povos não alcançados (incluindo nossas tribos indígenas);
10. Acredita-se que morrem 85 mil diariamente no mundo sem nunca terem ouvido falar da salvação em Jesus;
11. Menos de 1% dos recursos da Igreja brasileira são investidos na obra transcultural;
12. A média de investimento do crente brasileiro em missões é de apenas R$ 1,30 por ano;

 (dados do livro Intercessão Mundial) Fonte: Sepal

terça-feira, 25 de junho de 2013

ESCOLA BÍBLICA VIRTUAL

A ALIANÇA DIVINA PARA A REDENÇÃO DA HUMANIDADE

Texto bíblico – deuteronômio 29:9-15

Texto Áureo – Jeremias 31:33

Introdução: O conteúdo das Alianças divinas apresenta unidade, continuidade e um tema estrutural; se mantivermos o olhar sobre o seu conteúdo, veremos como o plano eterno de Deus se desenvolveu, tanto para a nossa redenção quanto para uma vida bem-sucedida.

1. SIGNIFICADOS DA ALIANÇA

Aliança: "significa pacto, acordo, ajuste, concerto". Teologicamente: diz respeito a "concerto entre Deus e o seu povo". O AT é chamado Antiga Aliança, e o NT, Nova Aliança.

CONSIDERANDO:

1.1 Um relacionamento especial

Na Aliança Deus revela a si mesmo:

a. Demonstra seu amor eletivo;
b. Ter Seu nome reconhecido como Deus (Êx 6:3);
c. Ter a gratidão do seu povo;

1.2 Proclamação da vontade de Deus.

- O propósito de Deus para com O seu povo era:

a. Fazer uma propriedade peculiar, Êx 19:15;
b. Fazer um reino de sacerdotes, Êx 19:6;
c. Fazer uma nação Santa, Êx 19:6;
d. Cura divina, o que os egípcios passaram, Israel não experimentaria, Êx 15:26.

- Israel tinha a obrigação de ouvir a voz do Senhor (Êx 19:5). Expressa em:

1. Os Dez Mandamentos ÊX 20; Dt 5:7;
2. Os Estatutos (Êx 21:1 a 23:33), interpretação e aplicação de Êxodo 20;
3. Instruções religiosas (Êx 25:1 a 31:18), Lei Cerimonial;

1.3 Disposição da graça divina: O objetivo era praticar a palavra, fazendo assim o povo estaria abençoado por Deus, (Dt 29:9a, 13a).

2. ESTABELECIMENTO E RENOVAÇÃO DA ALIANÇA

Foram várias as alianças de Deus com seu povo: Adão, Noé, Abraão, Moisés, Israel.

2.1 A criação e a promessa

Aliança adâmica ou edênica - no Éden:

Deu-lhes a Terra e pleno domínio sobre os animais;
Deu-lhes fartura de alimento,
Abençoou-os e disse-lhes que deveriam frutificar e multiplicar.

Mas estabeleceu condições: 

Não deveriam comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal.
Se comessem da árvore proibida, morreriam.
Desobedeceram, quebraram a aliança, e experimentaram imediatamente a morte moral e espiritual, e, depois, a morte física.
Convém lembrar que em todos os concertos há promessas de bênçãos, mas há a contrapartida da fé e fiel obediência. (Gn 1:27-30; 2:16-17; 3:2-20).

2.2 A aliança com Noé.

Após o dilúvio, se salvaram Noé e sua família, num total de oito pessoas (Gn 7:13), Deus falou: "Convosco estabeleço o meu concerto, que não será mais destruída toda carne pelas águas do dilúvio e que não haverá mais dilúvio para destruir a terra". Como sinal perpétuo dessa aliança Deus deixou o arco sobre as nuvens (Gn 9:11-17). Chamada aliança noética.

2.3 A aliança com Abraão.

Aliança abraâmica - chamado "concerto perpétuo", pois, estendeu às gerações vindouras apontando para o Reino Eterno de Cristo (Gn 17:7). Como parte da aliança Deus prometeu:

Fazer de Abraão uma grande nação, e abençoar todas as famílias da terra através dele (Gn 12:2-3);
Dar a terra de Canaã aos seus descendentes, que seriam grandemente multiplicados: "E te farei frutificar grandissimamente e de ti farei nações, e reis sairão de ti" (Gn 12: 7,15; 13:16; 15:5; 17:2,6,7,8,9).
O concerto foi feito com Abrão, nome mudado por Deus para Abraão (pai da multidão) (Gn 17:39).
Como parte da aliança, Abraão deveria circuncidar todos os machos, filhos e servos sob sua autoridade, como selo do concerto, e de aceitação de Deus como Senhor (Gn 17:10-14, 23).
Deus prometeu estender a aliança a Isaque, o filho da promessa que iria nascer (Gn 17:16,19).

2.4 A aliança do Sinai.

Passados uns três meses da saída do Egito, Deus falou ao seu povo através de Moisés, ao sopé do monte Sinal (Horebe), para, basicamente, renovar e relembrar os termos do concerto com Abraão, Isaque e Jacó:


  • a terra de Canaã seria deles; 
  • Deus seria o único Deus de Israel; o povo assumiria o compromisso de guardar suas leis e mandamentos; 
  • seriam castigados em caso de desobediência (Êx 6:3-8; 19:4-6; 23:20-25). Uma promessa que deve ser guardada no coração: "Agora, se diligentemente ouvirdes a minha voz, e guardardes a minha aliança, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos... vós me sereis reino sacerdotal e nação santa" (Êx 19:5-6). O povo aceitou: "Tudo o que o Senhor falou, faremos" (Êx 24:3). 
  • Deus requer de nós o firme propósito de acatarmos os termos de sua aliança. As leis que deveriam ser obedecidas eram a lei moral (aqui incluídos os Dez Mandamentos), a lei civil, a lei cerimonial.


3. CARACTERÍSTICAS DA ALIANÇA.

3.1 Caráter inalterável e permanente.

No caso aqui a aliança é unilateral, pois, somente Deus pode manter os compromissos assumidos - Gn15: 9-21, (lembre-se – os animais eram cortados e os que entravam em aliança passavam pelo meio dos animais dilacerados e, aquele que não cumpri-se o acordo era digno de morte, Jr 34:18-20).

3.2 Duplo aspecto.

a. Deus cumpre suas promessas (Is 25:1; Sl 33:11);
b. E seus planos não podem ser frustrados (Pv 21:30);
c. Seus benefícios são alcançados pela fé (Tg 2:23);
d. Só os obedientes alcançam (Hb 11:8).

4. A PROMESSA DA ALIANÇA PERFEITA.

Israel violou as ordenanças divinas, exemplos:

a. Adorou ídolos (Jz 2:10-13);
b. Não mantiveram os anos sabático e jubilosos (Jr 34:12-16);
c. Os líderes da nação desonram o santuário e seus utensílios (1Sm 4:3,11; 13:7-13)
Devido à desobediência de Israel, a relação com Deus apontava para uma nova aliança, profetizada por Jeremias seis séculos antes do nascimento de Cristo (Jr 31:31-37; Hb 8:8). As bênçãos prometidas na Nova Aliança serão cumpridas com o Israel literal, no Reino Milenar (Jr 31.31-40). O cumprimento depende unicamente da integridade de Deus, e não da fidelidade de Israel.
Deus sempre está disposto a perdoar a infidelidade (Ne 9:17; Jl 2:13).

4.1 O eterno propósito de redenção.

A Nova Aliança proporciona uma transformação interior da mente e do coração, que só pode ser produzida através da regeneração espiritual. (Hb 8:10; 2Co 3:3). A Antiga Aliança era exterior, lavrada na pedra (Êx 32:15-16); Isso acontecerá com Israel, (Zc 12.10; Rm 11.26);
A aliança mosaica estipulava que os conceitos da Lei, com seus complicados rituais e regimentos, só fossem ensinados pelos líderes religiosos. Os que vivem sob os preceitos da Nova Aliança são ensinados pelo Senhor, por meio do Espírito Santo que habita em seu interior, e recebem poder para andar nos caminhos do Senhor e guardar os Seus estatutos (Ez 36:27; 1 Jô 2:20);
Na Antiga Aliança, o pecado era lembrado sempre que um animal era oferecido em sacrifício (Hb 10.3). Na Nova Aliança, Jesus foi o Cordeiro do sacrifício, que, de uma vez por todas, removeu o pecado (Hb 10:12,15-18);
Cristo é o Mediador da Nova Aliança (Hb 9:15-20).



CONCLUSÃO
Embora o homem esteja atormentado pelos seus próprios pecados, Deus, através de Cristo nos dá a redenção. Só que é preciso assumir responsabilidades, e adotar uma postura regrada na Palavra de Deus.



segunda-feira, 17 de junho de 2013

ESCOLA BÍBLICA VIRTUAL

PASSOS PARA A BENÇÃO DIVINA

Texto básico: Deuteronômio 30:14-20.

Texto Áureo: “E, depois, leu em alta voz todas as palavras da Lei, e benção e a maldição, conforme tudo o que está escrito no livro da Lei”. Josué 8:34.

INTRODUÇÃO

A lição faz referencia ao terceiro discurso de Moisés, dirigido aos israelitas nascidos durante a peregrinação. Moisés apresentou instruções sobre como os israelitas poderiam receber a benção divina e subsistir como nação, diante dos cananeus (Dt 30:11-20). Deus permite a todos que são submissos à sua Palavra, fazer parte integral de seus planos (Jr 42:6); ao mesmo tempo Ele não deixa impunes os desobedientes ((Dt 9:14).
A palavra chave é gratidão; os israelitas deveriam trazer um cesto com as primícias e declamar a história de redenção e do presente dado por Deus, à terra prometida (supõe-se que seja possível celebração da festa das Semanas/Colheita ou Pentecostes, Êx 23:16; Lv 23:15-21; Dt 16:9-15).

No antigo calendário israelita estão relacionadas três festas (Êx 23.14-17; 34.18-23): 

1. Páscoa, celebrada junto à dos Ázimos ou Asmos; 
2. Festa das Colheitas ou Semanas que, a partir do domínio Grego*, recebeu o nome de Pentecostes; 
3. Festa dos Tabernáculos ou Cabanas. As duas primeiras celebrações foram adotadas pelo cristianismo, porém, a terceira foi relegada ao esquecimento.

* A influência exercida pela cultura grega sobre os judeus, 4° séc. a.C, o nome "Pentecostes" – que significa "cinquenta dias depois" - foi usado para substituir o nome da Festa das Colheitas ou Festa das Semanas (At 2:1).

A festa de Pentecostes tem vários nomes no Antigo Testamento (Êx 23:14-17; 34:18-23). Vejamos:

1. Festa da Colheita ou Sega (Êx 23:16).
2. Festa das Semanas – (Dt 34:22; Nm 28:26; Dt 16:10).
3. Dia das Primícias dos Frutos – (Nm 28:26). 
4. Festa de Pentecostes – (At 2:1). 

Características da celebração

1. Era uma festa alegre e solene (Dt 16:11);
2. Era dedicada exclusivamente a Javé (Dt 16:10);
3. Reconhecia e reafirmava o compromisso e a responsabilidade de promover os laços comunitários;
4. Agradecia a Deus pelo fruto da terra e pelos seus estatutos (Dt 15:12);
5. Era celebrado o ciclo da vida, reconhecendo que a Palavra de Deus estava na origem da vida (Hb 11:3).

1. Renovação da Aliança

O primeiro passo foi preparar o povo espiritualmente. Exemplos de preparação:

Antes de uma grande conquista (Js 3:5);
Antes de uma grande escolha (1 Sm 16:5);
Saber seu papel na obra de Deus (1Cr 15:12);

1.1 Instruções precisas

Edificar um altar de pedra bruta (provavelmente deus não queria que talhando as pedras, edificassem imagens);
Gravar as palavras da Lei 
Oferecer holocaustos
Cumprir os mandamentos

Moisés retoma neste terceiro discurso uma recapitulação da história, a renovação da aliança, exorta o povo à obediência e fala acerca das consequências da desobediência. 

1.2 Uma palavra de alerta aos desobedientes

O povo de Deus não pode ser amaldiçoado (Nm 23:7, 8), Sempre que Israel quebrou a aliança com Deus ficou exposto a maldições. O homem colhe o que planta (Gl 6:7), a Bíblia ensina uma responsabilidade individual pelo pecado (Ez 18:1-4; Jô 9:2, 3; 2 Co 5:17). Paulo dá um conselho em Filipenses 3:13-14 “Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma cousa faço: esquecendo-me das cousas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”

Desobediência gera perdas

"Porém Samuel disse: Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não seja rei." (1 Sm 15:22-23)

Os passos que conduzem à REBELIÃO são:

a. A perda do temor a Deus ou a negação da existência dEle;
b. Acreditar na sua própria capacidade de autoconhecimento ou que o homem seja divino;
c. Envolvimento no ocultismo,  idolatria, adivinhação, astrologia, bola de cristal, cartomancia, telepatia, percepção extrassensorial, premonição, magia branca e magia negra, mediunidade.

1.3 Promessas de bem-estar

A vontade de Deus está expressa na Bíblia; Benção – “preencher de potencia, tornar frutífero ou garantir a vitória”. O monte Ebal era árido, perfeito para simbolizar maldições, enquanto que o monte Gerizim era fértil, encoberto por uma vegetação, adequado para proclamar bênçãos. 

Ver capítulo 28 do livro de deuteronômio. A regra era clara e estava diante deles:

Ouvir atentamente, guardar os mandamentos; 
Obedecer à vontade divina e; 
Não se desviar de Seus caminhos. 

Que nós, como bons servos de Cristo Jesus, estejamos também atentos a estes princípios básicos, e certamente as bênçãos divinas sempre estarão sobre nós, dia após dia. As características das promessas de Deus:

Não falham (1 Rs 8:56);
Garantidas pelo poder divino (Rm 4:21);
Fundamentadas em Cristo (2 Co 1:20; 7:1);
De valor infinito (2 Pd 1:4);
Culmina na vida eterna (1 Jô 2:25).

2. REVERENCIA DIANTE DA PALAVRA DE DEUS

O segundo passo para se conseguir a benção divina é acatar a palavra de Deus, tudo era questão de escolha; no caso de Israel foi exigido:

Guardar silêncio (Dt 27:9; Ne 8:3);
Ouvir a voz de Deus (Dt 28:1; Is 48:17-19);
Confirmar as sentenças divinas (Dt 27:15-26);

3. A LIBERDADE DE ESCOLHA

O terceiro passo era a adesão voluntária à vontade de Deus (Dt 30:19), mas, a escolha é questão de vida e morte.

3.1 Alternativas possíveis

1. A tendência dos israelitas era a rebeldia, mas, quando estivessem prontos para voltarem a Deus, Este os receberia (Dt 30:1-6);
2. Deus de misericórdia se apieda do seu povo para que este viva (Dt 30:3, 6a);
3. A responsabilidade da nação era escolher Deus e obedecê (Dt 30:8);
Esta escolha implicaria em refutar aos apelos pagãos, pois, se rejeitassem a Deus e, aderisse ao paganismo, sofreriam com derrotas militares, invasão de estrangeiros e acima de tudo perderiam sua liberdade nacional. (Lm 1:18)

Apesar das proibições divinas, Israel se contaminou com as práticas religiosas de Canaã e das nações vizinhas. A seguir, relacionamos algumas dessas ocorrências, que se deram desde os tempos dos juízes até o fim da monarquia:

a. Foram edificados altares em vários lugares, quando só deveria haver um altar para a nação. (2 Rs17:9; 2 Rs 21:1-4; Dt 12:11-14);
b. Andaram nos estatutos das nações de Canaã. (2 Rs 17:8);
c. Fizeram estátuas, imagens de escultura. (2 Rs17:10,16; 2 Rs 21:7);
d. Queimaram incenso em vários lugares, principalmente debaixo das árvores. (2 Rs17: 10- 11; Os 4:13);
e. Praticaram a adoração a diversos deuses, principalmente a Baal. (2 Rs17:7, 12,16; Os. 4:17). Baal era a principal divindade dos cananeus e fenícios. Sua figura estava relacionada ao sol. Seu culto incluía sacrifícios de crianças.
f. Adoraram os astros (2 Rs 17:16; 2 Rs 21:5; 23:5);
g. Praticaram a feitiçaria (2 Rs 21:6; 1 Sm.28:7);
h. Invocaram os mortos (1 Sm 28:7-11);
i. Praticaram a magia (Os 4:12).

4. AS TESTEMUNHAS DO PACTO

Moisés encorajou o povo a seguir fielmente a Deus, utilizou de argumentos que testemunharam em favor de Deus:

O nome do senhor era temido devido aos seus atos (Dt 28:10,58);
A fidelidade de Deus versus a infidelidade de Israel (Dt 29:2-9);
Josué, que não se apartava da tenda da congregação (Dt 31:3, 23; Js 1:7, 8).

CONCLUSÃO:

Alguns princípios que representam uma vida vitoriosa, cheia das bênçãos de Deus:

1° além de conhecer o Senhor, devemos obedecê;
2° Ser guiado pelo Espírito de Deus é garantir proteção e entendimento da sua palavra;
3° Escolher Deus é escolher viver. 

quarta-feira, 22 de maio de 2013


JESUS É A SAÍDA

Mateus 11: 25-30.


“Por aquele tempo, exclamou Jesus: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”.

INTRODUÇÃO: Em sua oração Jesus mencionou dois tipos de pessoas, a arrogantes por seu conhecimento e as humildes, que são abertas para receber a palavra de Deus. No AT conhecer era mais que saber, implicava intimidade com alguém; Era peculiar a intimidade entre o Pai e o filho, para que alguém conheça o Pai é preciso que Este se revele através do filho. Somos privilegiados por Jesus ter nos revelado o Pai, sua verdade e como devemos prosseguir em conhecê-lo.

Entendendo o jugo de Jesus – O jugo é um pesado arreio de madeira que se coloca sobre as espáduas de um ou mais bois. Este instrumento é atrelado a uma parte dos equipamentos que os animais devem puxar. Uma pessoa deve estar carregando um pesado jugo de pecados, excessivas exigências de líderes religiosos (At 15:10), opressão e perseguição e/ou cansaço na busca à Deus. Mas Jesus liberta essas pessoas de todas as suas cargas; o alívio que ele promete é o amor, a cura e a paz com Deus, e não o fim de toda a labuta. O relacionamento com Deus mudará o trabalho enfadonho e sem sentido, transformando-o em objetiva produtividade espíritual¹.


1) Conhecendo melhor a Deus

Não há como conhecer Deus sem se admitir que Ele exista (Hb 11:6), quando falamos acerca de Deus, falamos de um ser pessoal autoconsciente, auto-existente, que é a origem de todas as coisas e que transcende a criação inteira, mas é ao mesmo tempo imanente² em cada parte da criação. A existência de Deus não pode ser comprovada por uma demonstração lógica que não deixa lugar para a dúvida; mas significa, sim, que, embora a verdade sobre a existência de Deus seja aceita pela fé, esta fé, se baseia numa afirmação confiável.

2) Ele existe e, se revelou em sua palavra;

a. Devemos crer que Ele existe, (Hb 11:6);
b. Prosseguir em Conhecê-lo, (Os 6:3);
c. O incrédulo não compreende Deus, (1Cor 1:20,21);
d. Deus se revela, (Sl 19:1, 2; At 14:17; Rm 1:19,20; Jo 1:18; Hb 1:1,2);

3) Os nomes de Deus revela o Seu caráter.


a. Javé – O Auto-Existente – o nome próprio de Deus
b. Elohim – Deus forte
c. El-Olam – Deus eterno
d. El-Shaday – Todo-poderoso
e. El-Elyon – Deus altíssimo
f. Adonai – Senhor, Soberano
g. Jeová-Jireh – O Senhor proverá
h. Jeová-Nissi – O Senhor é minha bandeira
i. Jeová-Shalom – O Senhor é Paz
j. Jeová-Tsdkenu – O Senhor é nossa justiça
k. Jeová-Shamá – O Senhor está ali (presença)
l. Jeová-Tsavaot – O Senhor dos exércitos, protetor e Salvador
m. Santo de Israel – Santidade
n. Abir – Poderoso
o. Gibor – Valente
p. Tsadiq – Reto, Justo
q. Qoneh – Zeloso
r. Ancião de Dias – Juízo, Eternidade
s. Abba – Pai
t. Kyrios (gr) – Senhor
u. Theos (gr) – Deus

Os nomes de Deus não podem ser entendidos pelo intelecto, Deus se coloca junto a tudo que é finito, se assemelhando aos homens. Os nomes do Criador não foram dados pelos homens, mas, sim, pelo próprio Deus, com a intenção de mostrar aos homens o seu caráter divino.

4) Buscando alivio em Jesus.

Jesus conhece nossas inquietações e aflições, ainda há pessoas que, mesmo no seio da igreja não reconhece o poderio do senhor sobre as adversidades e as preocupações da vida. Muitos há que correm para especialistas com teorias humanistas, em busca de socorro, não que eu seja contra os mesmos, mas, esquecem, que a priori é correr para Jesus.

I. A verdadeira felicidade. Em que consiste? A quem diga que a alegria do homem consiste em conhecer e confiar em Deus e, a que vem como resultado de circunstâncias agradáveis. Veremos a seguir onde erramos e onde encontrar este descanso.

a. Jesus é a porta, se alguém oferece outra saída não vá ( evitar o erro de confiar em outro que não o Senhor) – Jô 10:9;

b. Devemos reconhecer o Bom Pastor ( Solução) – Salmo 23;

1. Jesus é o nosso Pastor;
2. Encontrando teremos alimento para a alma faminta e lugar de descanso;
3. O nosso caminho será de justiça praticada pelo Senhor;
4. Pra que temer se ele está conosco?
5. Ele não precisa matar nossos adversários, mas deixá-los vivos para assistir nossa vitória;
6. O Senhor é bondoso e se compadecerá de nossas necessidades;

5) Deus está no controle gerenciando crises. Exemplos:

1. A travessia do mar vermelho Êx. 14:21ss – tipifica as barreiras que temos que atravessar; podemos assegurar;

a. Há um caminho proposto por Deus, ande por ele (Dt 5:33);
b. Há um inimigo a nos perseguir, mas, Deus guarda tua entrada e tua saída (Sl 121:8);
c. Sempre haverá obstáculos, mas não serão capazes de segurar você (Js 6:1-14);

2. A batalha do rei Josafá 2Cr 20 – tipifica os inimigos do povo de Deus;

a. Eles eram numerosos e poderosos (2Rs 6:16);
b. O inimigo não avisa quando vai atacar (1Pd 5:8) ;
c. O segredo é não se desesperar e, sim, buscar ao Senhor (Sl 34:4);
d. A vitória está em louvar o Senhor (Sl 20:5);
e. Ele não abandona quem lhe é fiel (Mt 28:20;

Conclusão:

Descansem no Senhor, não se desespere, não dê lugar ao desânimo e deixe a depressão; busque a Deus, pois ele lhe dará o escape. Não rebaixe o Teu Deus ao mesmo nível das suas adversidades e de seus inimigos, Ele é o criador de tudo e sabe as suas limitações. Lembre-se para Deus não há limite e tudo é possível àquele que crê. Medite em Jeremias 29:11-14; 31:16,17; 32:27;

¹ Comentário da Bíblia Aplicação Pessoal
² Imanente -  A imanência é um conceito religioso e metafísico que defende a existência de um ser supremo e divino dentro do mundo físico.





 





 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Sacrifícios no Antigo Testamento

O SISTEMA SACRIFICIAL
NOME
REFERÊNCIA
ELEMENTOS
SIGNIFICADO
Holocausto
Lv 1; 6:8-13
Gado, novilho, carneiro, pombo ou rolinha sem defeito (Sempre animais machos, mas a espécie variava de acordo com as condições econômicas do indivíduo).
Voluntária. Significa propiciação do pecado e rendição, devoção e compromisso completo com Deus.
Oferta de manjares,
Também chamada oferta de farinha
ou tributo
Lv 2; 6:14-23
Farinha, pão ou grão preparados com azeite e sal (sempre não levedados); ou incenso.
Voluntária. Significa gratidão pelas primícias.
Oferta de comunhão, também chamada oferta pacifica: inclui (1) oferta de gratidão
(2) oferta de voto (3) oferta voluntária
Lv 3; 7:11-36
Qualquer animal sem defeito. (A espécie do animal variava de acordo com a condição econômica do individuo).
Voluntária. Simboliza comunhão com Deus. (1) significa gratidão por uma benção especifica; (2) oferece uma expressão ritual de um voto; e (3) simboliza gratidão geral (levada a um dos cultos religiosos exigidos).
Oferta pelo pecado
Lv 4:1-5:13;
6: 24-30;
12:6-8
Animal, macho ou fêmea, sem defeito – conforme se segue: gado pelo sumo sacerdote e congregação; bode pelo rei; cabra ou cordeira por qualquer pessoa; rola ou pombo pelo pobre; um décimo de efa de farinha pelo mais pobre.
Obrigatória. Oferecida por quem tivesse cometido pecado involuntário ou estivesse impuro, para obter purificação.
Oferta pela culpa
Lv 5: 14-6:7;
7:1-6; 14:12-18
Carneiro ou cordeiro sem defeito.
Obrigatório. Oferecida por quem tivesse privado alguém de seus direitos ou profanado algo santo.


* Fonte: Manual Bíblico Vida Nova

quinta-feira, 9 de maio de 2013

OS DEZ MANDAMENTOS

OS DEZ MANDAMENTOS
MANDAMENTO
PASSAGEM
PASSAGENS
RELACIONADAS DO AT
PASSAGENS
RELACIONADAS DO NT
ENSINOS DE JESUS
Não terá outros deuses
diante de mim
Êx 20:3;
Dt 5:7
Êx 20:23; 34:14; Dt 6:4; 13-14;
2Rs 17:35; Sl 81:9; Jr 25:6; 35:15
At 5:29
Mt 4:10; 6:33; 22:37-40
Não fará para ti imagem
Êx 20:4-6;
Dt 5:8-10
Êx 32:8; 34:17; Lv 19:4; 26:1;
Dt 4:15-20; 7:25; 32:21; Sl 115: 4-7; Is 44: 12-20
At 17: 29-31; 1 Co 8:4-6;
1Co 10-14; Cl 3:5; 1Jo 5:21
Mt 6:24; Lc 16:13
Não tomarás o Nome do
Senhor em vão
Êx 20:7;
Dt 5:11
Êx 22:28; Lv 18:21; 19:12; 22:2; 24:16; Ez 39:7
Jo 5:12
Mt 5:33-37; 6:9; 23:16-22
Lembra-te do dia de
Sábado, para o santificar
Êx 20:8-11;
Dt 5:12-15
Gn 2:3; Êx 16:23-30; 31:13-16;
35:2-3; Lv 19:30; Is 56:2; Jr 17:21-27
Hb 10:25
Mt 12:1-13; Mc 2:23-27;3:1-6; Lc 6:1-11
Honra teu pai e tua mãe
Êx 20:12;
Dt 5:16
Êx 21:17; Lv 19:3; Dt 21:18-21; 27:16; Pv 6:20
Ef 6:1-3; Cl 3:20
Mt 15:4-6; 19:19;
Mc 7:9-13; Lc 18:20
Não matarás
Êx 20:13;
Dt 5:17
Gn 9:6; Lv 24:17; Nm 35:33
Rm 13:9-10; Tg 5:21
Mt 5:21-24; 19:18; Mc 10:19; Lc 18:20
Não adulterarás
Êx 20:14;
Dt 5:18
Lv 18:20; 20:10; Dt 22:22; Nm 5:12-31; Pv 6:29,32
Rm 13:9-10; 1Co 6:9; Hb 13:4; Tg 2:11
Mt 5: 27-30; 19:18; Mc 10:19; Lc 18:20
Não furtarás
Êx 20:15;
Dt 5:19
Lv 19:11,13; Ez 18:7
Rm 13:9-10; Ef 4:28
Mt 19:18; Mc 10:19; Lc 18:20
Não darás falso
testemunho
Êx 20:16;
Dt 5:20
Êx 23:1,7; Lv 19:11; Sl 15:2; 101:5; Pv 10:18; Jr 9: 3-5; Zc 8:16
Ef 4:25,31; Cl 3:9; Tt 3:2
Mt 5: 37; 19:18; Mc 10:19; Lc 18:20
Não cobiçarás
Êx 20:17;
Dt 5:21
Dt 7:25; Jó 31:24-28; Sl 62:10
Rm 7:7; 13:9; Ef 5:3-5; Hb 13:5; Tg 4:1-2
Lc 12:15-34


* Fonte: Manual Bíblico Vida Nova